SITUAÇÃO EM GAZA
Lula compara impeachment de Dilma com ataques de Israel a Gaza
Petista voltou a criticar os ataques de Israel à Palestina
Por Da Redação
O presidente Lula (PT) afirmou que os antigos gestores Michel Temer (MDB)e Jair Bolsonaro (PL), que estiveram à frente do país nos de 2016 e 2019, respectivamente, fizeram com o país o “que Netanyahu está fazendo na Faixa de Gaza, lá na Palestina", após o impeachment de Dilma. Em discurso, o petista ainda criticou os ataques de Israel à Palestina e disse que o país descumpre as decisões da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Este país, eu diria, o que eles fizeram nesses últimos [anos] depois do impeachment da Dilma é o que o Netanyahu está fazendo na Faixa de Gaza, lá na Palestina. O que eles fizeram com esse país foi um pouco isso. No fim de semana, morreram mais 70 pessoas, na semana passada morreram mais 90, e quem é que está morrendo, são soldados, são terroristas? Não. São mulheres e crianças que são vítimas de um ataque todo santo dia de um governo que já foi condenado pelo Tribunal Internacional, o mesmo que condenou o [Vladimir] Putin pela guerra da Ucrânia condenou Israel porque está fazendo isso com a Faixa de Gaza”, disse o petista.
As declarações do chefe do Executivo federal foram feitas durante a comemoração dos dez anos do campus Lagoa do Sino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Buri (SP).
Durante o evento, o presidente reforçou a importância da educação para o país e enalteceu os programas Bolsa-Atleta e Mais Médicos. Na oportunidade, ele ainda aproveitou para fazer um apelo aos jovens: “Não desistam da política"
“Escolher uma reitora é uma decisão política, é como escolher um síndico de um prédio. E como eu acho que o Brasil está precisando de político com "P" maiúsculo, eu digo: quando vocês acharem que todo mundo é ladrão, que o Lula é ladrão, que o Raduan é ladrão, que o Camilo é ladrão, mesmo assim não desista, entre na política, assuma o seu compromisso e vamos a luta”, enfatizou Lula.
A visita de Lula a UFSCar ocorre duas semanas após o presidente ser cobrado por uma estudante por entregar uma intervenção ainda incompleta em universidade em São Paulo.
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