Lula fará anúncios sobre controle de armas nesta semana, diz Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o presidente Lula irá “anunciar e concretizar” medidas relativas à pasta nesta semana. O pacote inclui ações de combate ao crime organizado e normas para o controle de armas.

Dino ainda citou uma liberação maior de recursos para Estados e municípios como parte do “plano” de anúncios. No entanto, o ministro não deu maiores detalhes sobre os tópicos que serão tratados pelo presidente.

Nesta semana, o presidente @LulaOficial irá anunciar e concretizar medidas importantes na área da Segurança Pública: ampliação de estruturas contra organizações criminosas; mais operações policiais integradas com os Estados; ampliação da presença da Segurança na Amazônia e nas…

— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 16, 2023

O ministro ressaltou um “controle responsável sobre armas”. A revisão de normas nesse segmento é uma promessa do governo Lula, que já nos primeiros seis meses de administração, reviu alguns atos editados durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Lula em reunião da Celac

Lula chegou neste domingo, 16, à Bélgica para participar da 3ª cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontece nesta segunda-feira, 17, e terça-feira, 18.

O presidente da república lidera temporariamente o Mercosul e foi convidado pelo primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, presidente rotativo da União Europeia. Entre líderes europeus e latino-americanos, estarão presentes na capital belga, cerca de 60 chefes de estado e governo.

A expectativa é que sejam discutidos temas de interesse internacional, como as mudanças climáticas, combate à fome, transições sustentáveis e inclusão digital, comércio e desenvolvimento sustentável, combate ao crime transnacional e a retomada global depois da pandemia de Covid-19. O Itamaraty informou que o Governo avalia que a cúpula pode dar “impulso” nas relações bilaterais entre as nações presentes

O acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul está travado por causa da carta adicional enviada pelo bloco europeu. Lula deve aproveitar a viagem para discutir esse assunto, que prevê sanções em questões ambientais. Mas para o presidente, a nova diretriz é uma “ameaça” e, por isso, seu governo decidiu trabalhar em uma contraproposta.