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PF suspeita que Mauro Cid usou Apex nos EUA para vender joias

Investigação também apura se recursos foram usados para pagar despesas de pessoas externas ao quadro da Apex

Publicado terça-feira, 16 de abril de 2024 às 08:42 h | Autor: Da Redação
Mauro Cid também é suspeito de participação no acampamento golpista no quartel-general do Exército, em Brasília
Mauro Cid também é suspeito de participação no acampamento golpista no quartel-general do Exército, em Brasília -

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o general Mauro Cid se tornou suspeito de usar a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil ) para vender joias em Miami, nos Estados Unidos.

>> Caso joias: PF viajará a quatro cidades nos EUA em investigação

Uma investigação interna aberta pela agência com suporte da Polícia Federal (PF) colheu na semana passada depoimentos de três funcionários da Apex Miami, que foram a Brasília dar esclarecimentos.

Também foram apurados nos depoimentos a participação de Mauro Cid no acampamento golpista no quartel-general do Exército, em Brasília, e se recursos da Apex foram usados pelo ex-ajudante de ordens para pagar despesas de pessoas externas ao quadro da Apex.

Mauro Cid foi preso em 3 de maio do ano passado, por fazer parte de um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e pessoas próximas nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória.

Solto em setembro do ano passado, Cid colaborou com as investigações, mas foi preso novamente em março após depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os áudios vazados em que ele critica o ministro Alexandre de Moraes e a PF.

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