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07/08/2024 às 14:08 - há XX semanas | Autor: Da Redação

POLÍTICA

CEO da AtlasIntel analisa entrada de Kamala Harris na disputa nos EUA

Eleição americana foi tema do primeiro episódio do Atlas Deep Dive, podcast da AtlasIntel apresentado por Andrei Roman

CEO do Instituto AtlasIntel, Andrei Roman
CEO do Instituto AtlasIntel, Andrei Roman -

CEO do Instituto AtlasIntel, Andrei Roman estreou na terça-feira, 6, o podcast Atlas Deep Dive, onde trata de diversos assuntos envolvendo política, eleições e pesquisas de opinião. No primeiro episódio, foram abordados temas como a entrada de Kamala Harris como candidata Democrata à Presidência dos Estados Unidos, o conflito Israel-Palestina, e a desistência do presidente Joe Biden da disputa pela reeleição.

Ao lado do analista de risco político e especialista na política americana, Pedro Azevedo, Roman explicou o que, em sua visão, são os principais fatores que podem influenciar a corrida eleitoral nos EUA, as estratégias utilizadas pelos dois candidatos e destrinchou a última pesquisa Atlas para as eleições do país.

Segundo a Atlas divulgada no dia 27 de julho, Trump tem 50,1% das intenções de voto contra 48% de Kamala. A Pesquisa AtlasIntel ouviu 1.980 eleitores registrados nos Estados Unidos entre os dias 23 e 25 de julho de 2024. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Leia também:

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Segundo Roman, o muda no cenário eleitoral do país com a saída de Biden do páreo e a entrada de Kamala na disputa é o entusiasmo dos Democratas.

“Parecia que o Trump era muito favorito a vencer essas eleições. Agora, com a Kamala, o entusiasmo dos Democratas está nas alturas. A intenção de votos dela está se recuperando em comparação com o que era a realidade de Biden”, comentou Andrei, ao questionar a Pedro Azevedo as reais chances de Kamala vencer as eleições, com base na pesquisa Atlas.

“A Kamala, certamente, tem chances de vencer essa eleição. Não vamos dizer que ela seja favorita ou que esteja 50/50. Ainda vemos o Trump um pouco à frente em nossa pesquisa, ela diminuiu muito a margem que ele tinha para o Biden, mas ela ainda pontua atrás dele um pouquinho. Mas se alguém perguntasse há pouco mais de uma semana se os Democratas tinham alguma chance de vencer a Casa Branca, quando Biden era o candidato, a resposta era não. Desde os debates os Democratas desabaram”, explicou o analista.

Os dois detalharam também o novo cenário eleitoral americano, com uma nova disputa entre Democratas e Republicanos e como cada partido deve abordar as eleições.

Estruturalmente, os temas, os assuntos que mais preocupam o público americano mudaram. Ainda me parece que os Democratas têm alguns desafios bastante consideráveis, quando se trata de economia, imigração, de geopolítica como a guerra na Ucrânia, conflitos em Israel

Andrei Roman - CEO da AtlasIntel

Pedro Azevedo explicou se com todos esses temas como desafios os Democratas e Kamala enfrentam uma situação de curto ou longo prazo ou se se enquadrarão de alguma forma nas temáticas atuais para tirar Trump da zona de conforto com os assuntos.

“Acho que essa é a grande pergunta. Justamente nesta semana vimos um surto de entusiasmo pela Kamala que muita gente não esperaria mesmo quem defendia que o Biden saísse da disputa e ela entrasse no lugar dele. Vimos a Kamala estourar recorde de arrecadação para a campanha dela, mais de $ 200 milhões em uma semana, sendo ⅔ de doadores inéditos. Realmente, nas redes sociais, ela virou ‘meme’ de um jeito positivo e que os Republicanos tentaram atacá-la, mas teve um efeito mais positivo”, pontuou.

Escolha dos vices

Nesta semana, Kamala anunciou a escolha do governador do estado de Minnesota, Tim Waltz, como seu vice, já Trump havia escolhido J.D. Vance para sua chapa. Andrei e Pedro analisaram as escolhas dos nomes e como eles impactam no futuro das eleições.

“Eu diria que é justamente a coisa mais importante para os próximos passos. Além de atrair arrecadação, estrutura prática e voluntários para trabalhar [nas campanhas] de um jeito mais otimizado que eles conseguirem, na parte política o passo mais importante é essa escolha do vice. O vice geralmente não é uma figura super definitiva para a eleição, mas escolher uma pessoa que consiga gerar um entusiasmo por si só e que tenha características que complementam, como no caso da Kamala, é muito importante para manter esse momento dos Democratas”, afirmou Pedro.

“É uma chance muito boa se for olhar para o mapa dos estados competitivos, que são aqueles realmente importantes para vencer. A Pensilvânia acaba sendo talvez o maior, acho que a Flórida hoje em dia acaba não sendo mais considerado pois é bastante previsível para uma vitória do Trump”, completou Roman.

Efeito Biden

Sobre a desistência de Biden, o CEO da Atlas e o analista destrincharam onde o atual presidente se encaixa nas eleições deste ano, em que pode ajudar ou atrapalhar Kamala Harris em sua campanha.

“Para mim está muito claro o que os Democratas querem a partir de agora que é ter uma linha divisória entre o que foi mal na administração de Biden e a promessa de que será bem diferente com a Kamala, sendo que tem o problema que é que Biden ainda é o presidente dos EUA. Ele será escondido? Todas as questões onde a administração dele não teve bom resultado, o que os Democratas vão fazer? Se ele não aparecer vai criar uma situação mais humilhante para em tese a pessoa mais poderosa do mundo. Se for aparecer para mais uma gafe, melhor não parecer”, questiona Roman.

“Eu diria que o que se fala de que o Biden deveria sair ou renunciar, eu acho isso muito improvável. Primeiro de tudo por uma questão pessoal do Biden. Ele já lutou tudo o que podia para ficar como candidato. Ele já tinha concorrido umas três vezes antes de se eleger. Esse é o ápice da carreira política dele que está aí há 50 anos. Certamente ele vai querer continuar. E também pelo lado de que essa [renúncia] seria um erro estratégico muito grande para os Democratas porque eu diria que agora eles estão num bom momento onde a Kamala está sendo tudo o que pode ser sem ter o peso do que já foi”, analisou Pedro Azevedo.

Confira esses e outros trechos do episódio abaixo:

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