MUDANÇA?
Eduardo Bolsonaro pode enfrentar punição branda na Câmara
Processo contra deputado licenciado está no Conselho de Ética da Casa

Por Yuri Abreu

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode ter o mandato suspenso ao invés de cassado no Conselho de Ética, mesmo com a atuação do parlamentar nos Estados Unidos e o excesso de faltas na Câmara. A indicação, de acordo com a CNN, partiu de lideranças dos partidos que compõem à Casa.
Uma das razões seria não ceder às pressões do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o mandato de Eduardo seja cassado. A avaliação é a de que a Câmara ficou com a imagem arranhada após o Senado rejeitar, de forma unânime, a PEC da Blindagem.
Aliado a isso, às frequentes investidas da Corte para investigar desvios e limitar emendas parlamentares. Diante deste cenário, elevou o sentimento, entre as bancadas da Casa, de autoproteção.
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A outra razão, também conforme essas lideranças, a suspensão seria uma punição que acabaria tendo impacto positivo para o parlamentar autoexilado. Nos bastidores, a previsão é a de que o relator do "Caso Eduardo" no Conselho de Ética, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), decida pela aplicação de suspensão entre dois e três meses ao liberal.
Câmara inicia processo que pode cassar mandato de Eduardo Bolsonaro
Teve início nesta segunda-feira, 29, o prazo para o deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União-MG), relator do parecer preliminar no Conselho de Ética da Câmara — que pode cassar o mandato do colega de Casa, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) —, apresentar o texto.
O parlamentar mineiro tem dez dias para entregar o documento e pode, neste primeiro momento, votar pela admissibilidade ou arquivamento da representação.
Após ser apresentado, o parecer será votado pelo colegiado. Se for pela admissibilidade e o colegiado aprovar, Eduardo será notificado e terá prazo de dez dias úteis também para apresentar sua defesa escrita.
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