ELEIÇÕES 2024
Brigando por vaga na CMS, vereadora diz que “clima já é de tensão”
Parlamentar, que disputa uma cadeira pelo PDT, considerou as eleições deste ano como "desafiadoras"
Por Gabriela Araújo
O inchaço do PDT pode refletir na recondução dos vereadores de mandato à Câmara Municipal de Salvador (CMS). Isso porque, o partido abriga três nomes que já venceram as eleições em 2020 e tentam retornar à Casa para mais quatro anos de mandato.
A sigla, comandada na capital baiana pelo deputado federal Leo Prates, estima fazer, ao menos, quatro nomes. Entre os que concorrem sem mandato estão: os ex-presidentes da Limpurb e Codecon, Omar Gordilho e Zilton Kruger, respectivamente, ambos apadrinhados por Prates.
A vereadora Roberta Caíres, que está em seu primeiro mandato, acredita que a disputa em outubro será "desafiadora", devido a redução do número de candidatos postos para a escolha dos eleitores. Com a nova legislação, cada partido poderá disponibilizar apenas 44 nomes.
“É uma eleição desafiadora para todos os pares, a gente tem grandes concorrentes, nesse momento em que os partidos tem que ter um número menor de candidatos faz com que os desafios fiquem maior mesmo”, analisou Caíres, em conversa com o Portal A TARDE, nesta segunda-feira, 13.
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Caíres foi uma das parlamentares de mandato que fez a dança das cadeiras durante a abertura da janela partidária. Eleita pelo PP, a vereadora teve que migrar para o PDT, em razão da arrumação partidária, com vistas para a eventual reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Descartando o clima de 'já ganhou', a vereadora afirma que está "otimista" com o seu desempenho e trabalho nas ruas da capital. Ela ainda pontuou que vive uma certa "tensão" neste período pré-eleitoral.
“Eu nunca participei de nenhuma eleição na minha vida que fosse fácil, mas estou muito otimista, tenho muito trabalho prestado. Agora, é o crivo do cidadão para fazer as suas melhores escolhas”, ressaltou.
E continuou: “O clima já é de muita tensão porque é você ser julgada neste momento pelos quatro anos do seu trabalho. Neste momento do julgamento em que a gente vai passar em outubro pela eleição, faz com que todo mundo fique um pouco ansioso e tenso. Eu que já vivencio muito rua e é assim que me sinto”.
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