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Ministros do STF resistem a convite para encontrar Bolsonaro

Presidente da República não reconheceu derrota publicamente e teme ser preso

Publicado terça-feira, 01 de novembro de 2022 às 13:16 h | Atualizado em 01/11/2022, 13:34 | Autor: Da Redação
Mais de 36 horas após sua derrota eleitoral, Bolsonaro ainda não se pronunciou para reconhecer a derrota
Mais de 36 horas após sua derrota eleitoral, Bolsonaro ainda não se pronunciou para reconhecer a derrota -

Ao menos quatro dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) cogitaram se reunir com Jair Bolsonaro (PL) no Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 1º. No entanto, há resistência dos representantes da Suprema Corte de se encontrarem com o presidente da República antes do seu pronunciamento sobre a derrota. As informações são da coluna de Carolina Brígido, no UOL. 

Na conversa, o presidente da República quer explicar aos ministros o seu juízo a respeito do resultado eleitoral do último domingo, 30. São eles Rosa Weber, Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux.

A derrota de Bolsonaro no segundo turno para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o faz temer pela prisão por conta de eventuais informações colocadas em sigilo que podem lhe incriminar, segundo pessoas próximas. 

Para evitar possíveis punições, Bolsonaro pretende dizer aos ministros que os bloqueios nas rodovias brasileiras são um exemplo do que pode acontecer no país em caso do fortalecimento de um movimento contra o bolsonarismo.

Mais de 40 horas após sua derrota eleitoral, Bolsonaro ainda não se pronunciou para reconhecer a derrota e parabenizar o adversário, como é o costume em todos os pleitos no Brasil e no mundo.

O silêncio se estende a todos os membros da família do presidente. Antes ativos nas redes sociais, os filhos e a primeira-dama não fizeram nenhuma publicação após as urnas revelarem prazo de validade do atual governo.

Apesar disso, muitos aliados de Bolsonaro, do Brasil e do exterior, aceitaram publicamente a derrota. Entre as lideranças estrangeiras, estão a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; a presidente da Hungria, Katalin Novak; e o presidente de Israel, Isaac Herzog.

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