POLÍTICA
"Empréstimo é para investir mais", diz Jerônimo ao rebater oposição
Governador da Bahia explicou razões para ter solicitado novo empréstimo

Por Luiza Nascimento e Yuri Abreu

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a defender a política de pedido de empréstimos realizada pela sua gestão. Na terça-feira, 25, o gestor solicitou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o 22º — este no valor de R$ 650 milhões, com o Banco ao Brasil.
Nesta quarta-feira, 26, durante o lançamento da Operação Verão, na orla de Salvador, Jerônimo rebateu críticas da oposição de que ele estaria "quebrando" o estado. O governador relembrou que a política só foi adotada porque, durante seis anos do governo Rui Costa (PT), ele teve dificuldades de contrair empréstimos.
"Se nós estamos tomando empréstimo, é porque a gente quer investir mais. E é preciso que tanto os empréstimos tomados pelos municípios, pelo Estado, a gente possa dar conta de aplicar. Aqui, no caso, nós, quando, só para deixar a população bastante clara sobre isso, só passa na Assembleia Legislativa, só sai do governo do Estado [o pedido] quando a gente tem as condições adequadas financeiras", disse o governador.
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"O Rui não tomou empréstimo? Não é porque o Rui não precisava não, porque nós tínhamos um governo Federal perverso que não recebeu o Rui Costa como governador uma vez sequer, que não recebia deputados, que não recebia prefeitos, portanto, o Rui ficou aí seis anos sem poder tomar empréstimo", acrescentou.
Destinação
Questionado sobre a destinação deste pedido de empréstimo, Jerônimo afirmou que os deputados da Alba não são subservientes às solicitações enviadas pelo Poder Executivo e todas as solicitações têm uma explicação.
"Toda a minha base, que precisa saber o que é de empréstimo pra poder fazer pagamento, pra aliviar a dívida, que é o caso dessa, pra gente poder tomar a garantia do governo federal, pra gente poder negociar", afirmou ele.
"Quando a dívida tem muito tempo, os juros sobre juros, cria um ambiente de dívida, uma dívida muito prejudicial, perversa, para os cofres, ou do município, ou da União, ou do Estado. Então, a gente renegocia. É o caso desse último empréstimo que eu pedi", finalizou.
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