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POLÍTICA

Ex-presidente do INSS alvo da PF será ouvido por CPMI nesta 2ª feira

Alessandro Stefanutto foi demitido por Lula após deflagração da operação "Sem Desconto"

Yuri Abreu

Por Yuri Abreu

13/10/2025 - 7:23 h
Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto
Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto -

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai ouvir, nesta segunda-feira, 13, o ex-presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, demitido do cargo no dia 23 de abril.

Na ocasião, ele foi um dos alvos da operação "Sem Desconto", deflagrada pela Polícia Federal e Conroladoria-Geral da União (CGU). Ela teria autorizado, em novembro de 2023, o desbloqueio em lote de descontos associativos que haviam sido suspensos para combate as fraudes — ao contrário do que havia recomendado a área técnica do INSS.

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Ele acabou sendo demitido pelo presidente Lula. Além de Stefanutto, também foi convocado para prestar depoimento André Paulo Félix Fidélis, que era diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS — ele teria ignorado temores de perpetuação das fraudes, conforme a PF.

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Segundo a coluna Radar, da Veja, uma das linhas de questionamento do relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), passará, provavelmente, pelo fato de o desbloqueio ter atendido ao apelo da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), historicamente ligada ao PT.

Durante o processo de tomada de decisão sobre os pedidos de desbloqueio, a Contag preparou uma relação de benefícios que aguardavam o aval do INSS para processar os descontos da mensalidade cobrada de segurados da autarquia.

Família de suspeito na Farra do INSS tem Porsche de quase R$ 800 mil

A mulher do ex-procurador-geral do INSS Virgílio Filho, Thaisa Hoffmann, comprou um SUV Porsche Cayenne híbrido de R$ 787 mil em agosto de 2024, enquanto o marido atuava para facilitar descontos de aposentados da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). A aquisição foi feita por meio da empresa dela, THJ Consultoria.

Entre 2022 e 2024, Thaisa também adquiriu três imóveis dois em Curitiba e um em Brasília, totalizando R$ 3,47 milhões, todos pagos à vista. Virgílio Filho, por sua vez, adquiriu veículos de luxo, incluindo uma Mercedes-Benz GLB 35 AMG e planejava comprar um Audi A5, no valor de cerca de R$ 380 mil.

Investigações indicam que Virgílio recebeu R$ 11,9 milhões de empresas ligadas ao esquema conhecido como “Farra do INSS”, sendo R$ 7,5 milhões repassados à esposa por um lobista identificado como “Careca do INSS”.

O ex-procurador, servidor de carreira da AGU, exerceu o cargo de procurador-geral do INSS em dois períodos, até ser afastado judicialmente em abril de 2025.

Segundo a CGU, Virgílio Filho teve aumento patrimonial de R$ 18,3 milhões, parte proveniente dos pagamentos suspeitos, e teria favorecido a Contag ao permitir descontos associativos em lote, contrariando procedimentos internos.

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Tags:

Alessandro Stefanutto CGU contag CPMI INSS Lula polícia federal

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