POLÍTICA
Farra do INSS: ex-presidente preso autorizou R$ 2 bilhões em descontos
Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira, 13, pela Polícia Federal

Por Redação

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, preso nesta quinta-feira, 13, em uma nova fase da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, teria permitido que entidades suspeitas continuassem a aplicar mensalidades, movimentando mais de R$ 2 bilhões, mesmo após a revelação da chamada “Farra do INSS”.
A operação também cumpriu nove mandados de prisão e 63 de busca e apreensão, atingindo nomes como o ex-ministro José Carlos Oliveira, o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA).
Durante sua gestão, Stefanutto autorizou o uso de um sistema próprio de biometria facial, ligado às próprias entidades investigadas, para retomar novos descontos, prática que facilitou fraudes. Ele também liberou cobranças em massa, com apoio de pareceres internos favoráveis.
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As investigações mostram que, entre abril de 2024 e março de 2025, 23 associações sob suspeita arrecadaram R$ 2,1 bilhões com descontos automáticos. As cobranças foram suspensas apenas após a primeira fase da operação. O INSS já devolveu cerca de R$ 2,5 bilhões a 3,7 milhões de beneficiários lesados pelo esquema.
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