LIDERANÇA CONFIRMADA
Federação União Progressista define presidência na Bahia
Apesar de definição no comando, federação enfrenta resistência de membros do PP

Por Anderson Ramos

Nos próximos dias, a Federação União Progressista – formada pelo União Brasil e Partido Progressista – deve confirmar quem será o seu presidente na Bahia.
A federação será comandada no estado pelo deputado federal, Arthur Maia (União Brasil), conforme assegurado pelo próprio parlamentar ao Portal A TARDE. De acordo com ele, a posse será consolidada após a formalização da federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na terça-feira, 2, Maia se reuniu com a bancada do União Brasil na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) dando início às articulações políticas na liderança do grupo.
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Na ocasião, ele fez uma avaliação do cenário político, mostrando otimismo com as candidaturas de ACM Neto (União Brasil) ao Governo da Bahia e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República.
Estiveram presente no encontro, os deputados Sandro Régis, Alan Sanches, Luciano Simões, Marcelinho da Veiga, Kátia Oliveira, Júnior Nascimento, Manuel Rocha, Robinho e Pedro Tavares.
Resistência
A federação União Progressista enfrenta a resistência de membros do PP. O deputado federal e presidente dos progressistas na Bahia, Mário Negromonte Júnior, defende a independência do partido e não descarta que a legenda apoie a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026.
“É uma coisa que a gente vai conversar com o partido nacional, até porque a federação precisa ser homologada pelo TSE. Enquanto não tiver CNPJ, ela não vai acontecer. Até lá vai ter muita conversa para ver quem o partido quer apoiar”, afirmou ao Portal A TARDE.
Conforme prevê o regimento da União Progressista, a presidência dos diretórios estaduais deve ficar com o partido de maior representação na Câmara dos Deputados. No caso da Bahia, a presidência ficaria com o União Brasil, que tem cinco parlamentares contra três do PP (Mário Negromonte Júnior, Cláudio Cajado e João Leão). O União Brasil é o partido do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que deve ser o adversário de Jerônimo nas urnas.
Desembarque
A federação formada por União Brasil e Progressistas anunciou, nesta terça-feira, 2, que vai deixar o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi divulgado por Antônio de Rueda e Ciro Nogueira, presidentes das duas siglas.
O movimento, já aguardado nos últimos dias, foi consolidado após uma reunião capitaneada com os dirigentes partidários e os ministros filiados ao dois partidos: Celso Sabino (Turismo), do União, e André Fufuca (Esportes), do PP. O União Brasil ainda tem indicações nos ministérios da Integração (Waldéz Goes) e Comunicações (Frederico de Siqueira Filho).
Waldéz e Frederico devem permanecer nos cargos, já que foram indicados pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, mas não são filiados ao União. Já o pepista Fufuca, que substituiu Ana Moser no Ministério dos Esportes, terá que deixar o cargo.
Ainda é incerta a permanência do presidente da Caixa, Carlos Vieira, tido como um indicado do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), uma das lideranças do PP.
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