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CAMPANHA À CÂMARA

Hugo Motta gastou R$ 232 mil em voos fretados com verba pública

Foram pelo menos três viagens em um período de 20 dias durante a articulação dele para assumir à Presidência da Câmara

Redação

Por Redação

19/09/2025 - 17:01 h | Atualizada em 19/09/2025 - 18:39
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB)
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) -

O agora presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), gastou mais R$ 232 mil em voos fretados, com dinheiro público, na sua articulação para assumir a Presidência da Casa — ele tomou posse no cargo em fevereiro deste ano, em substituição a Arthur Lira (PP-AL).

O valor foi gasto em um período de 20 dias, de acordo com uma investigação feita pelo The Intercept Brasil. Três deslocamentos ocorreram nos dias 23 e 26 de outubro, além do dia 11 de novembro de 2024.

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Vale lembrar que quando começaram as especulações sobre os nomes que disputariam a sucessão de Arthur Lira, o parlamentar paraibano sequer estava entre os relacionados — do partido dele, o cotado era o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), mas que acabou abrindo mão da disputa para apoiar Motta. Já os outros dois postulantes eram os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), que também acabaram declinando posteriormente.

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Ao final, o republicano — então coadjuvante na disputa — acabou vencendo o pleito contra Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pator Henrique Vieira (PSOL-RJ). Na eleição, acabou ganhando o apoio de partidos de peso na Casa como o PL, PP, MDB e o próprio PT.

Motta, agora, vem sendo criticado pelos apoiadores do governo Lula (PT) por tentar acelerar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem — em que pese 12 deputados petistas terem votado a favor do texto —, que dificulta processos criminais contra parlamentares.

Os voos

Um dos deslocamentos aconteceu no dia 26 de outubro de 2024, três dias após o fim do segundo turno das eleições municipais. Um voo — este o mais caro — de ida e volta de Belém (PA) a Brasília custou R$ 110 mil, oriundo do Fundo Partidário. A viagem chamou a atenção do Ministério Público Federal (MPF).

Três dias, antes, em 23 de outubro, Motta se deslocou entre a capital federal e Campo Grande (MS) e pagou um valor de R$ 59,5 mil (ida e volta), à empresa Táxi Aéreo Piracicaba Ltda. No dia 11 de novembro, a viagem foi maior, englobando as cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Tudo isso ao custo de R$ 63 mil.

Ainda segundo o The Intercept Brasil, todos os registros, que constam no Divulga SPCA, um portal mantido pela Justiça Eleitoral para monitorar os gastos bilionários dos Fundos Eleitoral e Partidário, apontam que Motta era o único passageiro desses esses voos.

A transferência dos valores utilizados para custear as viagens foram assinadas por Joaquim Mauro, presidente do Republicanos no Distrito Federal, com os valores tendo sido transferidos no dia 29 de novembro, diretamente da conta do partido, no banco Itaú, para a empresa de táxi aéreo.

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Tags:

Fundo Partidário Gastos públicos hugo motta pec da blindagem republicanos voos fretados

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