DISPUTA NO JUDICIÁRIO
Ivone Bessa lança candidatura à presidência do TJ-BA
Eleição será realizada na segunda quinzena de novembro deste ano

Por Redação

A disputa para a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ganhou mais um nome. A desembargadora Ivone Bessa Ramos confirmou sua candidatura na segunda-feira, 8. Ela terá como concorrentes José Edivaldo Rocha Rotondano e Edmilson Jatahy Fonseca Júnior. A eleição acontecerá na segunda quinzena de novembro.
A candidatura da desembargadora foi informada oficialmente aos desembargadores em uma carta de apresentação. No texto, a magistrada destaca que a decisão de se candidatar é uma vocação para contribuir com a melhoria dos serviços judiciários, e não apenas um "sonho".
“Não se trata apenas de um sonho; cuida-se também de uma vocação em prol da luta de toda a Magistratura, do querido grupo de Servidores, incluindo os aposentados e jurisdicionados, todos eles merecedores de melhorias, sem os quais nenhum de nós poderá cumprir com a missão constitucional de realizar a prestação jurisdicional necessária e efetiva”, escreve na carta.
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Ivone Bessa se formou em Direito pela Universidade Católica de Salvador em 1980 e, antes de se tornar juíza, atuou como advogada no Departamento Jurídico do Banco do Estado da Bahia (BANEB) de 1981 a 1989.
Sua jornada na magistratura começou na Comarca de Laje, em 1989, tendo passado por Mutuípe e Cachoeira. Em outubro de 2013, a sessão do Tribunal Pleno, promoveu Ivone Bessa ao cargo de desembargadora, pelo critério de merecimento, após figurar pela terceira vez consecutiva na lista tríplice, obtendo a maior pontuação dentre os candidatos concorrentes.
Comissão de Reforma Judiciária
Desde 2014, a desembargadora integra a Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno do Tribunal desde 2014, mediante designação do então presidente, desembargador Eserval Rocha. Em fevereiro de 2024, foi eleita presidente da comissão.
Buscando modernizar o judiciário, Ivone Bessa destaca sua participação no programa executivo xTech Legal, que a capacitou no uso estratégico da Inteligência Artificial. Baseada nessa experiência, o Plano de Gestão da desembargadora é focado em um "Legado Transformador", que prioriza o respeito e a inclusão, e uma "Inovação Disruptiva", que valoriza o elemento humano como protagonista da transformação.
A candidata conclui sua carta com um apelo por unidade, afirmando que se considera uma "verdadeira missionária" dedicada à causa do jurisdicionado, da magistratura e dos servidores do Tribunal.
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