SEGURANÇA PÚBLICA
Jerônimo diz que PM deve formar mais 2 mil agentes até junho
Governador Jerônimo Rodrigues (PT) participou de agenda em Salvador, nesta sexta-feira, 12

Por Victoria Isabel e Yuri Abreu

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que a Bahia deve formar mais 2 mil novos policiais militares até junho de 2026. A afirmação aconteceu na manhã desta sexta-feira, 12, durante o lançamento do Baralho do Crime Lilás.
A ferramenta visa incentivar denúncias, agilizar capturas, fortalecer a rede de proteção às mulheres e ampliar o impacto social das políticas de segurança pública.
Criado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o Baralho Lilás é formado por cartas com foto, identificação e crime praticado.
A iniciativa contempla apenas indivíduos com mandado de prisão e denúncia formal do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por feminicídio, estupro, violência doméstica e outras agressões contra mulheres.
Mais de 1.800 PMs reforçam segurança
Na última sexta-feira, 5, forças de segurança da Bahia ganharam o reforço de 1.865 novos soldados da Polícia Militar, que concluíram o Curso de Formação iniciado em novembro de 2024.
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A cerimônia aconteceu na Vila Militar, nos Dendezeiros, no bairro do Bonfim, em Salvador. Do total de novos policiais, 1.077 foram destinados a Salvador e Região Metropolitana, enquanto 788 seguiram para diversas regiões do interior do estado.
Na cerimônia de hoje, o governador afirmou que parte dos futuros agentes devem atuar no combate a violência contra a mulher. "Até junho nós entregaríamos mais quase 2 mil. E é preciso que a gente corra nesse período ainda de formação, para que temas como estes possam incomodar quem vai vestir uma farda, seja da Polícia Civil, do IPT, do bombeiro ou da Polícia Militar", disse.
Prisões
Em discurso no evento de hoje, o governador relembrou que 71 pessoas foram presas, via reconhecimento facial, por cometimento de crimes contra a mulher.
"Tanto o crime doméstico, ou qualquer tipo de violência, que seja dentro do ônibus, um olhar, um gesto que pode alguém dizer que é brincadeira, mas que as mulheres não aceitam. Então, nós temos que fazer o dever de casa, dentro da polícia", afirmou.
"Para que a polícia possa não aguardar que alguém vá à delegacia, fazer ou receber uma queixa, mas que cada policial possa já fazer o seu papel, independente se nós estivermos ou não dentro de uma delegacia da mulher", completou Jerônimo Rodrigues.
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