'GRANDE DIA'
Jerônimo sobre prisão de Bolsonaro: “Não é hora de comemorar”
Ex-presidente foi preso nesta manhã, 22, para manter a garantia da ordem do país

Por Gabriela Araújo

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi na contramão do presidente Lula, do mesmo partido, e se pronunciou sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã deste sábado, 22.
Em suas redes sociais, o petista manteve cautela ao se referir sobre o caso e diz que o momento não deve ser comemorado.
“O Brasil vive um momento que ecoará por muito tempo. A prisão de um ex-presidente não é espetáculo, nem conquista de um lado sobre o outro”, inicia o governador.
Para o governador baiano, a decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “é o reflexo de uma Justiça que responde com firmeza àqueles que desafiaram a democracia e o povo brasileiro”.
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Jerônimo também lembrou o período em que Bolsonaro governou o Brasil entre os anos de 2019 a 2021. Segundo ele, na ocasião, o país viveu sob tensão.
“Por anos, assistimos a um país tensionado por mentiras, ameaças e ataques às instituições. Agora, diante de um gesto gesto importante do Judiciário, a mensagem é direta: há consequências para quem tentou romper com a ordem democrática”, escreveu o Executivo.
Por fim, ele disse: “Não é hora de comemorar. É hora de lembrar que a democracia exige compromisso com a verdade, com a lei e com o país”.
O governador concluiu as suas declarações afirmando que “sem dúvida, hoje é um grande dia”.
Veja publicação
O Brasil vive um momento que ecoará por muito tempo. A prisão de um ex-presidente não é espetáculo, nem conquista de um lado sobre o outro. É o reflexo de uma Justiça que responde com firmeza àqueles que desafiaram a democracia e o povo brasileiro.
— Jerônimo Rodrigues (@Jeronimoba13) November 22, 2025
Por anos, assistimos a um país…
Bolsonaro preso
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi preso na manhã deste sábado, 22, em Brasília, após a Polícia Federal cumprir ordem de prisão preventiva expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), antes mesmo da execução da pena imposta a Bolsonaro no inquérito do golpe.
A prisão preventiva deste sábado foi pedida pela Polícia Federal (PF) após um chamamento de vigília incitado por meio das redes sociais. Mas há expectativa de que ele passe a cumprir em regime fechado uma pena de 27 anos e 3 meses por comandar uma tentativa de golpe de Estado.
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