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POLÍTICA

João Roma: condenação de Bolsonaro é perseguição e "suprema injustiça"

Ex-ministro e presidente do PL na Bahia critica decisão do STF e diz que Bolsonaro deveria ter sido julgado pelo plenário da Corte

Cássio Moreira e Flávia Requião

Por Cássio Moreira e Flávia Requião

12/09/2025 - 11:40 h | Atualizada em 12/09/2025 - 11:58
João Roma
João Roma -

O ex-ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro e atual presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou, na manhã desta sexta-feira, 12, o julgamento do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que não existe previsão constitucional para que ele seja analisado por uma turma do tribunal.

“Eu acho que o próprio voto do ministro [do STFl] Luiz Fux deixou muito claro que não há previsão constitucional para que o ex-presidente seja julgado por uma turma do Supremo Tribunal Federal. Ele, presidente da República sendo, deveria ser julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. Mas o que estamos assistindo é uma suprema injustiça ocorrendo no Brasil, não é?”, afirmou Roma, durante entrevista exclusiva ao Portal A TARDE, no 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade.

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Segundo o ex-ministro, o processo demonstra um caráter de perseguição política. “É até para aqueles que não são simpatizantes do presidente Bolsonaro, que veem com clareza o grau de perseguição, o grau de ataques que o presidente Bolsonaro e sua família vêm sofrendo por um processo que claramente é um processo de vingança, não um processo judicial. Então, é algo orquestrado, montado com muita clareza para que possa punir aquele que tanto fez pelo Brasil”, completou.

Eleições 2026

Ao comentar o cenário eleitoral, João Roma destacou que as movimentações em torno da sucessão presidencial já estão em curso, mas defendeu a participação de Bolsonaro.

“São muitas movimentações que estão ocorrendo, são legítimas, mas para nós, uma eleição sem a participação do maior líder da direita, que pontua melhor nas pesquisas, que coloca o povo na rua, que despertou o sentimento de patriotismo, seria sim um grande atentado à democracia”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de um plano B do partido caso Bolsonaro permaneça inelegível, Roma foi categórico: “O PL está do lado do presidente Jair Bolsonaro”.

3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade

João Roma esteve presente no evento na manhã desta sexta e atuou como mediador do Painel 06, que abordou o tema “Exploração da Margem Equatorial: Desafios e Oportunidades”.

Neste ano, o Congresso terá como tema “A Bahia e o Brasil na COP 30: Desafios e Oportunidades”. Entre os nomes que estão sendo esperados para participar do evento estão: o ex-presidente Michel Temer; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); os ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins e Reynaldo Soares, desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF1), e entre outros.

A programação completa está disponível no site do evento, no mesmo link, é possível fazer as inscrições para participar do evento. O Congresso é uma realização do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (IbradeS), em parceria com a Associação Comercial da Bahia (ACB) e o LIDE Bahia.

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Tags:

IBRADES Jair Bolsonaro João Roma suprema injustiça

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