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Justiça do Rio solicita informações de viagens de Flávio Bolsonaro desde 2007

Publicado sexta-feira, 19 de junho de 2020 às 07:16 h | Atualizado em 19/06/2020, 07:21 | Autor: Da Redação
Decolar.com chegou a recorrer ao TJ-RJ, mas não teve ganho de causa | Foto: Jane de Araújo | Agência Senado
Decolar.com chegou a recorrer ao TJ-RJ, mas não teve ganho de causa | Foto: Jane de Araújo | Agência Senado -

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) terá que prestar informações de viagens ao longo de 12 anos. Isso porque a Justiça do Rio de Janeiro determinou que a agência de viagens Decolar.com entregue ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) todas as informações disponíveis sobre viagens realizadas pelo senador Flávio e por sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, entre 1º de janeiro de 2007 e 17 de dezembro de 2018.

O período corresponde aos mandatos do político como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A decisão do juiz da 27ª Vara Criminal do Rio, Flávio Itabaiana Oliveira Nicolau, ocorre no âmbito da investigação sobre um suposto esquema de rachadinha de salários de funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.

Flávio Itabaiana é o mesmo magistrado que determinou, nesta quinta-feira, 18, a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do Presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), suspeito de ser o operador financeiro do esquema. A Decolar.com chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ), alegando que fornecer os dados violariam o direito à intimidade dos investigados, mas não obteve ganho de causa. Com isso, a empresa informou que atendeu à decisão judicial e forneceu as informações solicitadas.

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