Líderes da Câmara se revoltam com decisão de Dino sobre emendas

Os líderes da Câmara dos Deputados reagiram à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), em suspender o pagamento das emendas parlamentares.

Além de suspender o repasse de R$ 4,2 bilhões da verba, o magistrado também determinou que a Polícia Federal investigue a liberação do recurso. O quesito chamou a atenção dos parlamentares que criticaram a ação.

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A ação de Dino, por sua vez, atende a uma representação do PSOL que, segundo o jornal Folha de S.Paulo, apresentou novos fatos a respeito do pagamento das emendas de comissão.

A representação cita um ofício encaminhado ao governo federal e assinado por 17 líderes partidários da Câmara dos g, como o deputado José Guimarães (PT-CE), Odair Cunha (MG) e o candidato à presidência da Casa, Hugo Motta (Republicano-PB). O documento detalhava a indicação de 5.449 emendas de comissão.

O conjunto de emendas seria distribuído, segundo o PSOL, “sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de ‘ratificar’ as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões”.