CRISE NA SEGURANÇA
Lula comenta violência no Rio e cobra aprovação da PEC da Segurança
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias", disse o mandatário

Por Anderson Ramos

O presidente Lula (PT) quebrou o silêncio e falou sobre as ações que o governo federal vem tomando contra o crime organizado no Rio de Janeiro, após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) que deixou mais de 130 mortos.
O mandatário informou que se reuniu com ministros e determinou ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, publicou o petista nas redes sociais.
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Lula lembrou da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto que desmontou um esquema de venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro do PCC, e também cobrou a aprovação da PEC da Segurança Pública, que tramita no Seando.
“Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, pontuou.
Escritório de emergência
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Ricardo Castro (PL), anunciaram, nesta quarta-feira, 29, a criação de um escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado no estado.
O escritório será coordenado pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, e se trata de uma das ações que o governo federal deve fazer no enfrentamento à criminalidade.
Megaoperação
A Operação Contenção, deflagrada na terça-feira, 28, tinha o objetivo de cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). Segundo a polícia, entre os mortos estão lideranças da facção de outros estados que se refugiaram na região e quatro policiais.
Foram presos 113 suspeitos e apreendidos 10 menores. Os agentes recolheram 118 armas, incluindo 91 fuzis, além de explosivos e drogas. A ação contou com 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar e apoio do Ministério Público.
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