POLÍTICA
Lula volta a subir o tom contra Bolsonaro em evento: "Desgraceira"
Presidente faz novas críticas ao seu antecessor no Planalto
Por Cássio Moreira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a subir o tom nas críticas ao seu antecessor no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), durante agenda no estado do Tocantins, nesta sexta-feira, 27. Na ocasião, o petista chegou a dizer que passou dois anos "consertando a desgraceira" do militar.
Lula citou exemplos de programas do governo anterior e afirmou ter encontrado obras do 'Casa Verde e Amarela', que substituiu o 'Minha Casa, Minha Vida', paralisadas. O presidente ainda acusou Bolsonaro de ter usado mais de R$ 300 bilhões para tentar se reeleger.
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“Eu encontrei 87.000 casas do Minha Casa, Minha Vida paralisadas. E eu fico pensando, que, um cara é eleito, vê uma casa sem estar construída para o povo pobre e não tem coragem de acabar aquela casa. Eu penso: para o que presta aquele presidente?", disparou Lula, que continuou.
“Gastou mais de R$ 300 bilhões para ganhar as eleições e perdeu [...] Fazia sete anos que não se aumentava o valor da refeição escolar, dez anos que não se ajudava a Bolsa de Valores. Fazia sete anos que não se aumentava o salário mínimo. E eu fico perguntando, cadê aquela Casa Verde e Amarela que eles prometeram?”, questionou.
Lula será candidato?
Na última semana, em entrevista ao podcast 'Mano a Mano', Lula, que completará 80 anos em outubro, sinalizou que será candidato à reeleição no próximo ano. Na ocasião, o petista menciou nomes que são especulados para a disputa, e afirmou que se entrar no pleito para tentar um quarto mandato, será para "ganhar".
"Eu vejo a extrema direita falando em Tarcísio, em Ratinho e em Caiado. Eles podem falar em quem quiserem, mas qualquer um terá que fazer mais do que eu [...] Se eu for candidato é para ganhar as eleições", afirmou Lula.
Bolsonaro será candidato?
Citado por Lula na agenda desta sexta, 27, Bolsonaro tem dito que será candidato em 2026. Apesar da 'pré-candidatura', o ex-presidente, único a fracassar na tentativa de reeleição desde a redemocratização, é considerado inelegível até 2030, após ser condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder.
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