APURAÇÃO
Lupi e ex-presidentes do INSS são convocados para depor em CPMI
Comissão apura responsabilidade de desvio bilionário na previdência
Por Redação

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar os desvios no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) inicia os trabalhos nesta terça-feira, 26, e já conta com maias de 900 requerimentos à espera de análise.
A grande maioria dos pedidos se refere à convocação de pessoas envolvidas, de alguma forma, no escândalo desmembrado pela Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) em abril, que revelou uma fraude estimada em mais de R$ 6 bilhões.
O campeão de requerimentos é Antônio Carlos Camilo Antunes, que ficou conhecido como careca do INSS, já teve 15 pedidos para ser ouvido pela CPMI: 14 convocações e um convite.
O segundo nome com mais convocações solicitados é a do ex-ministro do Trabalho e Previdência e também presidente do INSS, Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, que ocupou os cargos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro sob o nome de José Carlos Oliveira. Ao todo, foram 13 pedidos de convocações para ouvir Ahmed.
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, aparece em seguida com 12 requerimentos de convocação e um de convite, feitos tanto por parlamentares da base quanto da oposição ao governo.
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O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, é alvo de 11 pedidos de convocação, sendo um da senadora Leila Barros (PDT-DF), parlamentar do mesmo partido do ex-ministro.

Já o atual ministro da pasta, Wolney Queiroz, recebeu oito pedidos para ser ouvido na CPMI. Cinco deles foram convocações e três como convidado.
Convocações e convites a presidentes
Parte dos requerimentos pedem a presença de ex-presidentes. Em dois deles, dos deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Alencar Santana (PT-SP), há pedidos para Jair Bolsonaro ser convocado. No caso de uma convocação, a participação é obrigatória.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ainda fez requerimentos para convidar os ex-presidentes Dilma Rousseff, Michel Temer; e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste caso, de convite, a participação é facultativa.
Os pedidos foram protocolados, mas ainda precisam ser votados pela maioria dos membros das CPMI para passar a valer.
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