Marinha nega que tenha mobilizado tanques para golpe

A Marinha negou, em nota divulgada nesta quarta-feira, 27, que tenha mobilizado tanques de guerra para ajudar na execução de um golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022.

A manifestação da instituição aconteceu depois do relatório da Polícia Federal apontar uma conversa entre o tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere com uma pessoa identificada como 'Riva'. Na troca de mensagens, a pessoa desconhecida afirma que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, já tinha os tanques posicionados para auxiliar na trama golpista.

"O Alte Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos", afirmou 'Riva' na troca de mensagens. Em nota, a Marinha afirmou que em nenhum momento houve ordem para mobilização de seus veículos para ajudar no golpe de Estado.

"A Marinha do Brasil afiança que em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito", diz trecho da nota.

"Sublinha-se que a constante prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais não foi e nem será desviada para servir a iniciativas que impeçam ou restrinjam o exercício dos Poderes Constitucionais", concluiu a Marinha.