POLÍTICA
Mauro Cid nega conhecer articulação para matar Lula e Alckmin
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL) prestou depoimento nesta terça, 19
Por Redação
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) durante sua passagem pelo Palácio do Planalto, o tenente-coronel Mauro Cid prestou um novo depoimento, na tarde desta terça-feira, 19, após a operação da Polícia Federal que prendeu militares envolvidos em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB). Ele negou conhecer o propósito.
Leia mais
>> Zé Neto faz alerta após PF descobrir plano para matar Lula e Alckmin
>> Presidente do PT defende punição após PF divulgar plano contra Lula
>> Policial federal preso compartilhou detalhes da segurança de Lula
De acordo com informações da TV Globo, os investigadores não ficaram satisfeitos com o que foi dito por Mauro Cid, e cogitam anular a delação premiada. O material que guiou a Polícia Federal a realizar a operação Contragolpe, nesta terça-feira, 19, foi recuperado no celular de Cid.
Ainda segundo informações da TV Globo, os investigadores acreditam que Mauro Cid omitiu informações e nomes de outros envolvidos nas supostas tramas golpistas, com suspeita de que ele estaria atuando para preservar a imagem do general Walter Braga Netto (PL), tido como um dos mentores do plano.
Investigações da PF apontam que o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, eram alvos de um plano que previa o assassinato dos três, para que assim um golpe de Estado em curso nos bastidores fosse concretizado.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes