POLÍTICA
Moraes autoriza ida de Bolsonaro a hospital, mas pede atestado
Exames foram pedidos por médicos que acompanham o ex-presidente após novo quadro de soluços
Por Da Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar, vá ao hospital para fazer exames médicos após o agravamento de uma crise de soluços.
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O despacho foi enviado nesta terça, 12, e permite que Bolsonaro faça os exames no próximo sábado, 16, no DF Star, em Brasília. Moraes determinou que Bolsonaro entregue um atestado de comparecimento à unidade de saúde em até 48 horas depois da realização dos procedimentos.
“A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde”, alegaram os médicos que acompanham a saúde de Bolsonaro.
O ex-presidente vive com crises desde que sofreu o atentado perpetrado por Adélio Bispo em 2018, e fará exames como: Coleta de sangue e urina, endoscopia, tomografias do tórax, pelve e abdome, ecocardiograma transtorácico, ultrassonografia de próstata e vias urinárias e ultrassonografia doppler de carótidas
Após a realização dos exames, os resultados serão avaliados para verificar a necessidade da realização de exames complementares ou outras medidas terapêuticas.
Onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar?
Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em seu endereço residencial em Brasília. A residência está localizada no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, uma área nobre da capital. O local fica a aproximadamente 20 minutos do Congresso Nacional.
Bolsonaro ainda pode ir para a prisão?
Sim. Conforme explica Moraes em sua decisão, o descumprimento das regras da prisão domiciliar ou das medidas cautelares implicará na sua revogação e na decretação imediata de prisão preventiva.
Prisão domiciliar pode ser revogada?
Gabriel Tyles, o advogado criminalista, aponta que a prisão domiciliar pode ser revogada "caso haja algum argumento jurídico relevante, demonstrando que Bolsonaro não representa risco, caso não fique preso em sua residência".
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