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Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson

Publicado terça-feira, 31 de agosto de 2021 às 15:56 h | Atualizado em 31/08/2021, 16:07 | Autor: Da Redação
Ministro do STF negou pedido da defesa por prisão domiciliar | Foto: José Cruz | Agência Brasil
Ministro do STF negou pedido da defesa por prisão domiciliar | Foto: José Cruz | Agência Brasil -

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-deputado Roberto Jefferson para converter a prisão preventiva em domiciliar por causa de suas condições de saúde.

Em sua decisão, Moraes afirmou que a prisão preventiva é "necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal". Ainda segundo o ministro, a prisão domiciliar seria insuficiente para "cessar as condutas criminosas, ainda que cumulada com medidas cautelares diversas da prisão", porque Jefferson "tem se utilizado de inúmeros meios para incorrer no comportamento ilícito".

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o ex-deputado e presidente nacional do PTB está preso desde o dia 13 de agosto, acusado de ameaçar instituições de Estado e a democracia.

O ministro disse ainda ainda que Jefferson continua incitando a população "para que pratique crimes contras os Poderes da República – especialmente em relação ao Senado Federal e ao STF –, incitando graves agressões a senadores da República e a Ministros do Supremo Tribunal Federal", inclusive nos atos programados para o dia 7 de setembro.

"Ao destruir provas que interessariam à investigação e, posteriormente, indicar que 'não aceitaria' eventual prisão domiciliar cumulada com monitoramento eletrônico, o custodiado revela, mais uma vez, seu absoluto desrespeito em relação à Justiça, o que indica que a manutenção da custódia preventiva é absolutamente necessária também para a conveniência da instrução criminal", escreveu Moraes.

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