POLÍTICA
Moro compara prisão de Bolsonaro e critica: “A outros foi garantido”
Senador Sergio Moro (União-PR) se manifestou através das redes sociais, no sábado, 22

Por Yuri Abreu

O senador Sergio Moro (União-PR) reagiu à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em uma postagem nas redes sociais, no sábado, 22. Na publicação, ele comparou a detenção do liberal com o caso do também ex-presidente Fernando Collor.
Segundo Moro, não havia motivos para tirar Jair Bolsonaro da prisão domiciliar — o ex-presidente foi preso preventivamente por volta das 6h no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, na capital federal, também no dia de ontem.
O congressista, que foi ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro (2019-2022), relembrou ainda que o ex-presidente tem sequelas decorrentes da facada e reforçou o histórico de saúde do político.
"O Presidente Bolsonaro tem sequelas decorrentes da facada. O histórico de cirurgias e crises é conhecido por todos. Não há motivos para tirá-lo da prisão domiciliar. A outros, como o ex-presidente Collor, com problemas de saúde bem menores, foi garantido esse tratamento", escreveu Sergio Moro.
O Presidente Bolsonaro tem sequelas decorrentes da facada. O histórico de cirurgias e crises é conhecido por todos. Não há motivos para tirá-lo da prisão domiciliar. A outros, como o ex-presidente Collor, com problemas de saúde bem menores, foi garantido esse tratamento.
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 22, 2025
Lula quebra o silêncio após prisão de Bolsonaro: "Está decidido"
O presidente Lula (PT) finalmente se manifestou, neste domingo, 23, sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Leia Também:
O mandatário foi questionado pela imprensa durante coletiva realizada após uma reunião do G20, que acontece na cidade de Johanesburgo, na África do Sul.
"Eu não faço comentário sobre a decisão da Suprema Corte. A justiça tomou a decisão, ele foi julgado, ele teve todo direito à presunção de inocência, foram praticamente dois anos e meio de investigação, de delação, de julgamento, ou seja, então a justiça decidiu, está decidido", disse.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



