POLÍTICA
Novo Bahia Café Hall em Salvador: saiba as novidades sobre o espaço
Espaço no Parque de Pituaçu será reformulado com área multiuso e sala de monitoramento ambiental
Por Anderson Ramos e Flávia Requião

O imóvel que abrigava o Bahia Café Hall, no Parque de Pituaçu, em Salvador, será transformado em um novo espaço útil na capital. Segundo apuração exclusiva do Portal A TARDE, a proposta prevê a criação de uma sala de monitoramento climático e de um espaço multiuso.
O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, detalhou ao Portal as novidades na manhã desta quarta-feira, 27 durante o Index – evento voltado ao setor industrial da Bahia, realizado no Centro de Convenções de Salvador:
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“Estamos finalizando o projeto. Já fizemos uma primeira apresentação para o governador [Jerônimo Rodrigues] e agora estamos ajustando alguns detalhes”, afirmou.
Sodré explicou que a primeira etapa prevê uma adequação do uso do espaço pelos comerciantes que já atuam no local. “A ideia é que eles permaneçam, mantendo o ordenamento do espaço, que já funciona como área de comércio nos finais de semana.”
Em seguida, será construída uma sala de monitoramento climático, que funcionará em parceria com o Corpo de Bombeiros, Secretaria de Efluentes Hídrica e Polícia Ambiental, com foco em vigilância 24 horas sobre enchentes, secas, fauna e centros florestais.
“A intenção é que essa sala funcione de maneira semelhante ao centro de operações da SSP, garantindo monitoramento contínuo de questões ambientais”, explicou o secretário.
Além disso, o projeto prevê a implantação de um espaço de eventos com capacidade para até três mil pessoas sentadas, que poderá ser utilizado pelo governo do Estado e também disponibilizado à sociedade.
Imbróglio judicial
O Bahia Café Hall foi fechado após anos de uma longa disputa judicial envolvendo o governo estadual. A controvérsia começou em 2010, quando a Caixa Econômica Federal apontou que os R$ 7 mil pagos mensalmente pelo aluguel estavam muito abaixo do valor de mercado, recomendando reajuste para, pelo menos, R$ 39 mil.
Com base nisso, o governo estadual considerou que os locatários ocupavam o espaço de forma irregular e cobrou aproximadamente R$ 2,2 milhões.
Em 2014, o então gestor do Bahia Café Hall, Guilardo Lopes Filho, propôs pagar R$ 40 mil mensais pelo aluguel, mas o acordo não foi aceito pela administração estadual.
O espaço, com 1 mil metros quadrados, tinha capacidade para até 2.200 pessoas, e hoje a entrada do antigo Café Hall se transformou em um point gastronômico da cidade com vendas de churrasco, acarajé e feijoada aos fins de semana.
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