NADA DECIDIDO
Otto nega indicação do filho ao TCE: “Não falei com o governador”
Senador garantiu que aliança com PT para eleições de 2026 não está condicionada a nomeação ao cargo
Por Anderson Ramos

O senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, negou que já tenha indicado ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) o nome do seu filho, o deputado federal Otto Filho (PSD) para a vaga de Antônio Honorato no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Ao Portal A TARDE, Otto lembrou que a indicação é de escolha exclusiva do governador e garantiu que não teve nenhuma conversa com ele sobre o assunto.
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“Se ele nos chamar para conversar, como sempre fizemos, nós vamos conversar, levar o caso para o PSD, reunir todo o diretório dos deputados federais, estaduais e ver qual é posição, se vai ter essa indicação ou não. Mas ainda eu lhe digo que ele nunca nos chamou para oferecer esse cargo”, afirmou o senador.
Otto fez questão de ressaltar que a aliança com o PT na Bahia não depende da indicação ou não ao cargo e reforçou que a união com os petistas seguirá para as eleições de 2026.
“O governador Jerônimo não tratou desse caso, é ele que decide e a decisão que ele tomar, o PSD vai acatar. Não altera absolutamente nada na nossa aliança,que continua firme e forte. Em nenhum momento o PSD tomou decisões porque ia ser contemplado com esse ou aquele cargo. Isso não é condicionante para manter a aliança”, pontuou.

Nos bastidores, a possível nomeação de Otto Filho está sendo vista como um afago ao senador por conta da intenção do PT em formar uma chapa puro-sangue.
O partido pretende ocupar, além da cabeça de chapa com Jerônimo, as duas vagas ao Senado com Jaques Wagner e Rui Costa, deixando de fora o senador Angelo Coronel (PSD).
Processo
O conselheiro Antônio Honorato de Castro Neto, se aposentou compulsoriamente no dia 27 de julho, após completar 75 anos de idade, dos quais 25 foram dedicados à Corte.
A vaga deixada com a saída de Honorato é de livre nomeação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e não tem prazo para ser tomada.
O nome que será indicado pelo governador ainda precisará passar por sabatina na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), para só depois assumir o cargo.
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