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Responsável por invasão ao sistema do TSE foi preso no ano passado

Hacker foi localizado na cidade de Americana, no interior de São Paulo

Publicado terça-feira, 28 de fevereiro de 2023 às 09:38 h | Atualizado em 28/02/2023, 10:32 | Autor: Da Redação
Dados acessados seriam vendidos em um equema fraudulento de créditos consignados
Dados acessados seriam vendidos em um equema fraudulento de créditos consignados -

Uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu no dia 20 de outubro do ano passado, o homem suspeito de invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O hacker foi localizado na cidade de Americana, no interior de São Paulo, às vésperas das eleições.

De acordo com as investigações, que correm em sigilo e tiveram resultado divulgado nesta terça, 28, o criminoso teria invadido, também, os sistemas do INSS e até mesmo da diretoria de Inteligência da PF, por meio da clonagem da credencial de um delegado. O hacker teve acesso a biometria, fotos e dados cadastrados.

As informações teriam sido copiadas para a nuvem e, para ao menos, um dos computadores apreendidos pelos investigadores. No dispositivo, o terrorista digital chegou a instalar barreiras, chamadas de "máscaras" e "submáscaras", que dificultam a perícia e o acesso às informações contidas na máquina apreendida.

O caso foi mantido em sigilo durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) para não alimentar narrativas que tentassem deslegitimar a eficácia das urnas eletrônicas, embora as invasões hackers não tenham relação com o sistema de votação. A PF indica que o objetivo do criminoso era vender dados e montar um esquema fraudulento que permitisse a aprovação de créditos consignados. 

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