POLÍTICA
Rival de Boulos em 2024 provoca psolista após confirmação em pasta
Guilherme Boulos foi nomeado por Lula (PT) para a Secretaria-Geral da Presidência, na segunda-feira, 20

Por Yuri Abreu

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), provocou o agora ministro da Secretaria-Geral de governo, Guilherme Boulos (PSOL), após o psolista ter sido nomeado pelo presidente Lula à pasta, na última segunda-feira, 20.
O emedebista e Boulos foram adversários nas eleições à Prefeitura de São Paulo, em 2024, quando Nunes sagrou-se vencedor na disputa contra o psolista, no 2ª turno.
Na ocasião, Nunes obteve 3.393.110 votos (59,35% dos votos válidos), enquanto o candidato Guilherme Boulos (PSOL) recebeu 2.323.901 votos (40,65% dos válidos).
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Ao ser questionado sobre a nomeação do adversário político, na terça-feira, 21, Nunes ironizou: “Vai ter uma carteira assinada pela primeira vez, e desejo boa sorte a ele. Só isso”, disse.
Apesar da crítica, ministros de Estado não têm vínculo regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Eles são considerados agentes políticos, com direitos e deveres previstos na Constituição Federal.
Em seguida, o emedebista classificou Guilherme Boulos com "radical". “Ter pessoas radicais no governo federal preocupa. A gente precisa de pessoas que dialoguem com todo mundo. O radicalismo é muito ruim”, afirmou o prefeito.
No entanto, reforçou que a decisão é prerrogativa do presidente Lula (PT). "Ele deve saber o que está fazendo".
Provocações
Durante a disputa em 2024, Nunes e outros adversários questionaram a experiência profissional de Boulos. O empresário Pablo Marçal (PRTB), por exemplo, chegou a exibir uma carteira de trabalho em debates televisivos como forma de provocação.
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