POLÍTICA
Saiba como a tarifa de Trump pode impactar no PIB do Brasil
Governo mantém previsão em 2025, mesmo após sanção dos EUA sobre produtos brasileiros
Por Redação

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve impactar tanto no PIB de 2025, segundo avaliação preliminar. A projeção do Ministério da Fazenda para este ano segue em 2,5% de crescimento da economia.
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Segundo o levantamento feito pela CNN, baseado nos dados estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira, 11, pela Secretaria de Política Econômica (SPE), as exportações correspondem a cerca de 18% do PIB brasileiro. Do total exportado, aproximadamente 12% vão para os EUA.
Já os produtos básicos indicam a maior parcela dos itens exportados ao país, com destaque para óleos brutos de petróleo, ferro, aço, celulose, café, suco de laranja e carne bovina, tipo de mercadoria que tende a ser redirecionada com mais facilidade a outros países e regiões do que bens manufaturados.
Em contrapartida, na balança comercial entre Brasil e EUA, também estão alguns itens manufaturados, como aeronaves e máquinas para o setor de energia.
"Considerando esse panorama, o impacto das tarifas tende a ser pouco significativo no crescimento de 2025, embora alguns setores da indústria de transformação possam ser especialmente prejudicados", indica o documento.
Trump taxa o Brasil em 50%
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na noite da última quarta-feira, 9, uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil. A medida surge como uma forma de retaliação ao país devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu na trama dos atos golpistas, no Supremo Tribunal Federal (STF).
“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, inicia o texto de Trump.
A nova taxação foi anunciada por meio de uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cobrança entra em vigor a partir do dia 1º de agosto.
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