POLÍTICA
Sucessão no STF: Dilma tem preferido, mas evita pressionar Lula
Disputa ocorre após anúncio do ministro Luís Roberto Barroso de que deixará Corte

Por Yuri Abreu

A ex-presidente Dilma Rousseff, assim como diversos atores da política brasileira, tem o seu nome favorito para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), após o ministro Luís Roberto Barroso anunciar, na última quinta-feira, 9, que está deixando a Corte.
O preferido da presidente do Banco do Brics é ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Quando Dilma esteve à frente do Executivo federal, ele foi o principal assessor jurídico dela no Palácio do Planalto.
O ministro desponta como cotado ao lado do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU).
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Porém, apesar da torcida, ela garantiu a aliados próximos que não pretende interceder junto ao presidente Lula (PT) para que Messias seja escolhido. Isso porque o petista, conforme o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, nunca interferiu nas escolhas de Dilma para a Corte.
Ao todo, foram três nomes: Luiz Fux, em março de 2011; Luís Roberto Barroso, em junho de 2013; e Edson Fachin, em junho de 2015.
“Lula não se intrometeu nas minhas indicações. Não vou me intrometer nas deles também”, teria dito Dilma em conversas recentes, de acordo com relatos de aliados.
Wagner revela favorito de Lula para sucessão no STF
O senador Jaques Wagner (PT-BA) revelou quem é o favorito de Lula (PT) para a sucessão à vaga do ministro Luís Roberto Barroso, no Supremo Tribunal Federal (STF) — o magistrado anunciou, na semana passada, que estava de saída da Corte.
Próximo ao presidente, o petista afirmou que o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, é o nome mais próximo de Lula entre os cotados para a vaga aberta no Supremo.
No entanto, em entrevista ao jornal O Globo, veiculada nesta segunda-feira, 13, Wagner ponderou que o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), também têm a confiança do chefe do Palácio do Planalto.
Segundo o senador, Lula mantém a escolha sob sigilo e deve anunciar o nome somente após ouvir o Senado. "Óbvio que o Messias é com quem ele tem mais convivência e já foi cogitado da outra vez. É uma decisão interior de Lula", disse.
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