POLÍTICA
Testemunhas de Mauro Cid são ouvidas por Moraes nesta quinta no STF
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro indicou oito militares para depor a seu favor
Por Redação

As testemunhas indicadas pelo tenente-coronel Mauro Cid serão ouvidas nesta quinta-feira, 22, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
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Ao todo, serão oito pessoas que começarão a depor a partir das 8h. O ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, deve presidir a sessão, como fez nas oitivas com os indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Testemunhas que serão ouvidas:
- Flávio Alvarenga Filho, general de divisão do Exército
- João Batista Bezerra, general de divisão do Exército
- Edson Dieh Ripoli, general de divisão do Exército
- Julio Cesar de Arruda, general do Exército
- Fernando Linhares Dreus, coronel do Exército
- Raphael Maciel Monteiro, capitão do Exército
- Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército
- Adriano Alves Teperino, capitão do Exército
Assim que a fase das testemunhas de acusação acabar, será iniciada oitiva das testemunhas de defesa. A primeira será Mauro Cid, por ter firmado delação no processo; depois, os depoimentos seguem a ordem alfabética dos réus.
Até o momento, cinco das 82 testemunhas foram ouvidas no processo contra o “núcleo 1” da trama golpista, conhecido também por ser o “núcleo crucial” da operação.
Após a etapa de ouvir as declarações, Moraes deve marcar os interrogatórios dos réus. Cada procedimento faz parte das etapas da ação penal que, ao final, vai decidir se os envolvidos são culpados ou inocentes.
Trama golpista
Em março, Bolsonaro e mais sete denunciados por tentativa de golpe de Estado viraram réus no STF. Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
As provas da denúncia da PGR e no relatório da Política Federal foram adquiridas por meio da delação premiada assinada por Mauro Cid.
De acordo com a PGR, Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
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