MUNDO
Trump autoriza envio de 300 soldados para Chicago após bloqueio
Anúncio aconteceu em meio ao bloqueio de envio de tropas a outra cidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou neste sábado, 4, o envio de 300 soldados da Guarda Nacional para a cidade de Chicago, no estado de Illinois, apesar das objeções das autoridades locais.
"O presidente Trump autorizou o envio de 300 soldados da Guarda Nacional para proteger autoridades e ativos federais em Chicago", afirmou a vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Abigail Jackson, em comunicado oficial.
A medida acontece enquanto o governo norte-americano enfrenta reações contrárias a outra operação semelhante — o envio de tropas federais para conter manifestações em Portland, no estado do Oregon.
Decisão judicial impede ação em Portland
No mesmo dia, uma juíza federal impediu o uso de soldados da Guarda Nacional em resposta aos protestos em frente ao prédio do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Portland.
A magistrada Karin Immergut, do Tribunal Distrital dos EUA no Oregon, atendeu a um pedido das autoridades estaduais e emitiu uma ordem de restrição temporária que bloqueia a mobilização determinada pelo presidente e pelo Departamento de Defesa, que previa o envio de 200 soldados por 60 dias.
Na decisão, Immergut destacou que o argumento da Casa Branca sobre a necessidade da operação não se sustentava, já que os protestos recentes foram considerados pacíficos. Segundo a juíza, a justificativa do governo federal "não foi ‘concebida de boa-fé’".
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Contexto político e reações locais
A decisão judicial ocorre em um momento em que Trump pressiona pela presença da Guarda Nacional em grandes cidades americanas, sob a justificativa de apoiar as ações do ICE após manifestações recentes.
O governador democrata J.B. Pritzker, de Illinois, confirmou que o presidente planejava enviar tropas para Chicago “em breve”.
As manifestações em Portland começaram no início de junho e chegaram a registrar confrontos pontuais entre manifestantes e agentes federais. Desde então, o Departamento de Polícia de Portland informou 27 prisões, e registros judiciais apontam ao menos duas dúzias de detenções realizadas por forças federais.
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