POLÍTICA
Visando VLT, Inema autoriza supressão de vegetação na Estrada do Derba
Obras poderão suprimir vegetação e remanejar a fauna em um traçado de 9,2 km
Por Lula Bonfim

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) autorizou, nesta quarta-feira, 18, a supressão de vegetação nativa em um traçado de 9,2 km da BA-528, mais conhecida como Estrada do Derba, entre a Estação São Luís, no bairro de Paripe, e a Estação Águas Claras do metrô de Salvador.
A autorização atende a um pedido da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), que deve tocar nos próximos meses a duplicação da rodovia estadual, visando a instalação do segundo trecho do VLT de Salvador.
Na mesma portaria em que libera a supressão da vegetação nativa naquela região, o Inema também autoriza o manejo da fauna naquela região de mata, permitindo que o Estado realize o salvamento, o afugentamento e o resgate de animais silvestres que vivem no entorno da Estrada do Derba.
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Ambas as autorizações concedidas pelo Inema possuem um prazo de seis meses, podendo ser renovadas caso as partes entendam haver a necessidade.
Trens a caminho
Dos 40 trens adquiridos pelo governo da Bahia junto ao governo do Mato Grosso, 36 já se encontram em Hortolândia-SP para a realização de manutenção e de adaptações solicitadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Outros quatro ainda estão em Cuiabá e devem ser encaminhados ainda neste ano.
Nesta quarta, 18, o Portal A TARDE revelou que a operação para transportar os trens do VLT, retirando-os de Hortolândia-SP para Salvador, deverá ocorrer através de carretas, sob um custo de R$ 11 milhões. O translado desse material rodante deverá durar cerca de quatro dias.
Essa operação deve ser iniciada ainda em dezembro de 2025, viabilizando a realização de testes em Salvador ainda no primeiro semestre de 2026. No total, são 40 trens, com capacidade para até 400 passageiros, divididos em sete vagões.
O governo baiano comprou do Mato Grosso todo o material rodante que seria do VLT Cuiabá-Várzea Grande por um total de R$ 820 milhões, sendo R$ 793,7 milhões referentes apenas aos trens.
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