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Prefeita fala sobre cancelamento de show de Gusttavo Lima

Decisão do presidente do STJ foi emitida horas antes de o show começar

Publicado segunda-feira, 06 de junho de 2022 às 08:26 h | Atualizado em 06/06/2022, 13:21 | Autor: Da Redação
Gusttavo Lima cobrou R$ 704 mil para cantar em Teolândia
Gusttavo Lima cobrou R$ 704 mil para cantar em Teolândia -

A prefeita de Teolândia, Rosa Baitinga (PP), se pronunciou pela primeira vez após o cancelamento da 16ª Festa da Banana, evento que teria show de Gusttavo Lima e outras 27 atrações artísticas, com o custo de R$ 2,3 milhões. Em nota, a chefe do executivo municipal da cidade do sul do estado lamentou que o evento não pudesse acontecer por conta da decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, neste domingo, 5, a poucas horas do início previsto para o show do cantor sertanejo, que cobrou R$ 704 mil para cantar no local.

“Diante desse cenário, a Prefeita ressalta que lutou com todas as suas forças para a realização da festa utilizando-se dos instrumentos legais, entretanto como é recorrente, a administração sempre respeitou as decisões judiciais, esclarecendo ainda, que eventual descumprimento, por certo trará prejuízos, econômicos e financeiros, em razão da previsão de pagamento de multas estabelecidas na decisão”, consta a nota no perfil da prefeita.

A ação do MP-BA para impedir a festa em Teolândia foi ajuizada na quinta-feira, 2. A ação foi acatada pela Justiça baiana na sexta-feira, 3, mas a decisão foi revisada neste sábado, 4, o que permitiria a realização do evento, que iria até o dia 13. No entanto, neste domingo, 5, a suspensão foi determinada pelo presidente do STJ.

De acordo com o ministro, o gasto de altos valores para um município de 20.000 habitantes e em situação de emergência declarada, justifica a providência tomada.

“Cuida-se de gasto deveras alto para um município pequeno, com baixa receita, no qual, como apontado pelo Ministério Público da Bahia, o valor despendido com a organização do evento chega a equivaler a meses de serviços públicos essenciais”, afirmou.

A ação alegou que a realização do festival era administrativamente irregular por representar um custo de aproximadamente R$ 2,3 milhões, o que é 40% a mais do que o gasto com saúde no município do sul baiano.

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