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SALVADOR

Greenwashing, ESG e Governança são temas de painel na Sala A TARDE

Ao Portal A TARDE, palestrantes trazem abordagens sobre os assuntos propostos para o evento

Por Isabela Cardoso

02/05/2024 - 21:44 h | Atualizada em 07/05/2024 - 18:21
Congresso vai acontecer nos dias 16 e 17 de maio
Congresso vai acontecer nos dias 16 e 17 de maio -

A realização do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade se aproxima, trazendo painéis, debates de alto nível e muita informação para permear a “Sala A TARDE”. O evento vai acontecer nos dias 16 e 17 de maio, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador.

No primeiro dia, o evento receberá o “Meeting Práticas Sustentáveis”, composto por uma abertura realizada por Munir José Calaça, CEO da Urbia + Cataratas, e 4 painéis, com a participação de grandes players do segmento de ESG.

>>> Sala A Tarde em Congresso já tem programação completa; confira

Escritor e jornalista economista, Armando Avena será o mediador do painel 1 - “Governança nos Setores Públicos e Privados”, que acontecerá das 14h às 15h. Ao Portal A TARDE, ele apontou o tema como um requisito para a sociedade e as economias do mercado brasileiro.

“A governança vai estabelecer coisas como transparência ao trabalho, que é feito tanto no setor público como privado, trabalhar no sentido de prestação de conta, de responsabilidades, avaliar risco. Além disso tudo, é ter um código de ética que, digamos assim, estabeleça o que cada segmento deve fazer e como ele deve se comportar no mercado”, diz.

Avena trouxe um destaque para as práticas de compliance, que tem relação com a conduta da empresa e sua adequação às normas dos órgãos de regulamentação e legislações.

“A governança permite estabelecer as práticas de compliance, que é fundamental no mundo moderno, porque mostra que a empresa e o setor público estão em conformidade com as leis e os regulamentos. Ou seja, a governança e a compliance dão mais segurança e sustentabilidade à ação tanto do setor público quanto no setor privado”, descreve.

Contextualizando o tema, a sexta edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), preceitua que a ‘Governança corporativa é um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral’.

A advogada especialista em Governança, Sistema de Integridade e ESG, Roberta Carneiro, será uma das participantes do painel. Ela destacou que a governança corporativa é fundamental para que as empresas alcancem seus objetivos.

“Devido à sua natureza de interesse público e ao uso de recursos provenientes dos contribuintes, a adoção das melhores práticas de governança pelas estatais propicia uma gestão mais eficiente, maior efetividade do planejamento estratégico e do gerenciamento dos riscos, além de fortalecer o sistema de integridade, mitigar conflitos de interesse e aprimorar a prestação de contas. Por isso, revela-se a importância da manutenção das regras da Lei das Estatais”, afirma.

O painel 1 traz também “Greenwashing e ESG” como um dos subtemas propostos, através da comunicadora, escritora e mestra em Desenvolvimento e Gestão Social, Leana Mattei. Ela explicou que o assunto traz um olhar mais aberto para a divulgação correta de conceitos ecológicos.

Leana Mattei, comunicadora, escritora e mestra em Desenvolvimento e Gestão Social
Leana Mattei, comunicadora, escritora e mestra em Desenvolvimento e Gestão Social | Foto: Divulgação

“Alguns sinais a gente pode observar quando a empresa está fazendo uso da comunicação, do marketing, para divulgar aspectos e características dos produtos e serviços que não são reais. Quais são os malefícios quando a gente divulga um produto que tem um passivo ambiental por trás, sem dizer que ele é dessa maneira? Quando tem um produto que tem um passivo ambiental e simplesmente a gente diz que ele é ecológico porque está fazendo a compensação de carbono?”, questiona.

Leana recomenda não fazer o uso do termo "sustentável" em campanha publicitária de uma empresa, mas trocar para práticas sustentáveis ou socioambientais.

"É uma forma mais correta, porque quando a gente diz isso, a gente está engajando essa empresa em relação a diversos aspectos. A gente não pode simplesmente colocar um carimbo e dizer que uma empresa é sustentável dentro de um mundo que é insustentável. O nosso desejo é que as empresas realmente tragam as suas comunicações, um compromisso com a verdade, com a boa concorrência e o respeito ao consumidor. Para tudo que se comunica, se divulga, existem evidências reais, indicadores. Então a gente precisa provar que que além de dizer, a gente tem evidência de que está acontecendo", conclui.

Sala A TARDE

A “Sala A TARDE” foi pensada para ser um espaço essencial do evento, onde as maiores autoridades dos assuntos abordados poderão trocar ideias e experiências, além de apresentar soluções e cases para temas relacionados ao crescimento econômico, o desenvolvimento social e a conservação do meio ambiente na realidade brasileira.

O espaço leva a co-realização e curadoria do Anota Bahia, parceiro do Grupo A TARDE em eventos especiais e contará com uma cobertura intensa em todas as plataformas dos veículos.

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Tags:

Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade Governança nos Setores Públicos e Privados Greenwashing e ESG Meeting Práticas Sustentáveis Sala A TARDE

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