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SALVADOR

Câmara recebe coletivo contra abuso de crianças

A entidade abordou temas como o passe livre e a ausência de intérpretes de Libras em espaços públicos

Por Redação

05/08/2025 - 12:46 h
Imagem ilustrativa da imagem Câmara recebe coletivo contra abuso de crianças
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Na retomada dos trabalhos da Câmara Municipal de Salvador, na segunda-feira, 4, o abuso sexual contra crianças, especialmente praticado por genitores e parentes próximos, foi tema da Tribuna Popular, por representantes do Coletivo Lute por Elas.

Tamires Reis e Jéssyca Regis, que participaram como mães, vítimas e denunciantes, destacaram o que classificam como uma inversão de papéis, na qual mães protetoras são tratadas como rés, “enquanto agressores permanecem impunes e as denúncias, em sua maioria, não são devidamente apuradas”.

Segundo elas, "lamentavelmente", a legislação que deveria garantir proteção tem sido usada como instrumento de silenciamento, revitimização e perpetuação da violência contra crianças. Elas reforçaram que proteger as crianças não é uma escolha política, mas um "dever moral de todos". Por isso, solicitaram o apoio da Câmara para a realização de audiências públicas permanentes em defesa das vítimas de abuso sexual, a criação de uma Frente Parlamentar em apoio às mães denunciantes e o fortalecimento de projetos como o Serviço Viver e o Nave, do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

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Após os pronunciamentos, as representantes receberam o apoio de Marta Rodrigues (PT), Hamilton Assis (PSOL) e Aladilce Souza (PCdoB). “Quero saudar estas duas mulheres, mães, pela coragem, e afirmar que esta é uma luta coletiva, pois trata-se da defesa de crianças, uma causa maior”, declarou Marta Rodrigues. “É inacreditável que essa realidade ainda persista. Espero que este momento toque profundamente o coração de cada vereador e que todos possamos abraçar essa causa”, reiterou Aladilce.

Também ocuparam a Tribuna Popular a psicóloga Márcia Regina Bento de Araújo e o pedagogo Milton Bezerra, representantes da Associação e Centro de Estudos Linguísticos Surdos (Ceclis). A entidade abordou temas como o passe livre e a ausência de intérpretes de Libras em espaços públicos, reivindicações que receberam apoio dos vereadores presentes.

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