SALVADOR
Confira como foi a celebração de Santa Dulce dos Pobres em Salvador
Durante o evento, diversos devotos compartilharam seu amor por Santa Dulce
Por Marcela Magalhães*
Os 13 dias de celebração à primeira santa brasileira, Santa Dulce dos Pobres, finalizaram nesta terça-feira, 13, no dia de Santa Dulce, em alusão à data em que ela se tornou freira. A programação litúrgica começou no raiar do dia e se estendeu até a noite, repleta de missas, procissão luminosa e shows gratuitos, reunindo milhares de fiéis em uma demonstração de gratidão e respeito à santa de Salvador.
Durante o evento, diversos devotos compartilharam seu amor por Santa Dulce e como se reflete em suas vidas. Leda Maria de Oliveira, uma devota fiel, expressou sua gratidão: "Santa Dulce é uma mãe para todos nós, uma presença constante de amor e cuidado. A fé dela me dá forças e esperança".
Ela explica que o jeito da Santa tratar as pessoas sem distinção, seu amor pelos pobres e sua caridade a fizeram se tornar devota de Irmã Dulce. Marisa Ribeiro dos Anjos também falou sobre sua devoção: "Desde que eu era jovem, senti que Santa Dulce seria uma santa. Hoje, a presença dela em minha vida é uma grande fonte de inspiração. Já fui até a noiva do milagre dela, quando meu noivo encontrou um emprego após eu colocar o currículo dele em cima do túmulo dela".
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A celebração começou com a alvorada festiva às 5h30 da manhã, seguida da primeira missa do dia às 6h, no Santuário Santa Dulce dos Pobres, localizado no Largo de Roma, celebrada pelo Frei Ícaro Rocha. Seguiram-se outras missas ao longo do dia, cada uma atraindo um número crescente de devotos e visitantes.
Após as missas o cantor Waldonys subiu ao palco principal na Praça Irmã Dulce, logo depois houve apresentação do Padre Antônio Maria, também conhecido por seu profundo vínculo com Santa Dulce ainda em vida.
O momento mais aguardado, a Missa Campal, realizada às 17h, foi presidida pelo cardeal Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. Após a cerimônia saiu a procissão luminosa com velas pelas ruas do bairro, seguindo em direção à Basílica Santuário Senhor do Bonfim para receber a benção do Santíssimo, e depois retornando para o show de encerramento às 20h, com a apresentação do grupo Anjos de Resgate no Palco Principal da Praça Irmã Dulce.
Com cerca de 80 mil pessoas participando ao longo dos 13 dias de celebrações, a festa de Santa Dulce dos Pobres em Salvador foi um marco de fé, evidenciando o que o legado da santa continua vivo, inspirando devotos e reforçando o compromisso com a caridade e o amor ao próximo que ela exemplificou durante sua vida.
Márcio Didier, Gestor do Complexo Santuário, explica que a celebração ocorre há cinco anos, desde de Irmã Dulce foi canonizada como santa pelo papa Francisco, sendo inicialmente realizada de forma online por três anos devido à pandemia, mas há dois anos os festejos têm ocorrido presencialmente.
“É importante para o soteropolitano como um todo, reconhecer e entender que a gente tem hoje a primeira santa do Brasil, e ela é baiana. É uma pessoa que viveu entre nós, que a gente teve esse privilégio e que até hoje a gente sente os reflexos desse amor, tocando a vida de tanta gente”, declara Didier.
Rosa Brito, Coordenadora de Turismo Religioso das Obras Sociais de Irmã Dulce, destacou a importância do evento: "Nosso objetivo é ampliar a devoção de Santa Dulce para além de Salvador. Desde a sua canonização, a festa tem se expandido, e a gente quer que Irmã Dulce saia da rota de Salvador e vá pro mundo”.
*Sob a supervisão do jornalista Luiz Lasserre
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