SALVADOR
"Desespero grande": prédio que desabou em Alto de Coutos é demolido
Imóvel desabou na última segunda-feira, 11
Por Victoria Isabel e Bruno Dias
O imóvel que desabou parcialmente na manhã desta segunda-feira, 11, no bairro Alto de Coutos, em Salvador, será demolido na manhã desta terça-feira, 12. Um amigo próximo do proprietário do imóvel, Tony Santos, de 46 anos, contou a reportagem do Portal A TARDE, que o dono ficou muito abalado ao receber a notícia, já que havia saído do prédio não havia muito tempo e sabia que havia trabalhadores no local.
“O emocional dele ficou muito abalado. Tínhamos acabado de nos encontrar quando ele recebeu uma ligação avisando. A preocupação foi com os funcionários que ficaram no local, já que haviam cinco pessoas trabalhando. O desespero dele foi muito grande”.
Os funcionários atuavam no local pouco antes do desabamento, mas saíram para almoçar e não foram atingidos pelos escombros.
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“É uma situação muito difícil para o cidadão que luta e trabalha para conseguir as coisas para formalizar um termina vendo o seu bem indo embora em segundos. Então além da tristeza é uma dor muito grande. O sonho de se ter um imóvel para que possa usufruir no futuro ter sua renda sem dor de cabeça indo embora é muito dolorido”, completou.
O diretor geral de fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Antônio Lins, de 45 anos, afirmou que o processo de demolição é feito após um estudo inicial para avaliar os riscos.
“Antes de qualquer coisa temos que fazer os estudos para fazer a demolição. Existem vários tipos de demolição, então temos que ver se os prédios vizinhos foram afetados e se tiveram sua estrutura danificada. A partir daí a gente faz a demolição em si, que é o que está acontecendo hoje. A gente termina ainda hoje e crêmos que a limpeza seja feita amanhã”.
Antônio conta que por questão de segurança, os moradores das casas vizinhas foram orientados a saírem de suas casas no momento da demolição. Estabelecimentos que ficam perto do local não puderam funcionar e serão liberados após uma segunda análise.
“A análise inicial já foi feita e não houve danos estruturais nos vizinhos. Agora teremos uma última análise, que acontece depois da demolição, para saber como tudo ficou nas casas vizinhas”, concluiu.
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