SALVADOR
Exibicionista critica segurança em Salvador: "Tá perigoso fazer sexo na rua"
Fetichista está com medo de assalto
Por Gabriel Moura
No meio fetichista, uma das fantasias mais comuns é a de praticar o ato sexual em lugares públicos como praças, praias ou até no meio da rua. O exibicionismo, no entanto, está trazendo ainda mais perigos aos adeptos em Salvador devido ao risco de assaltos.
Conhecido como Realizador Baiano, Ricardo é fetichista há cerca de 17 anos. No passado, ele topava qualquer proposta envolvendo uma aventura mais arriscada - daí surgiu o apelido, pois ele realizava tudo -, mas hoje evita aventuras soteropolitanas.
"Bate o medo de assalto, até porque muitas vezes o sexo ocorre no período da noite, quando é ainda mais perigoso", lamenta em entrevista ao Portal A TARDE.
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Para seguir produzindo prazer através do fetiche, os adeptos estão se adaptando. Uma das alternativas mais comuns é rumarem para a Linha Verde.
"Teve uma vez que estávamos eu e um casal viajando para uma praia de nudismo ao norte de Salvador. Durante as duas horas de viagem estávamos nos provocando com mãos e bocas. A única regra era não gozar. Chegando lá, estávamos com tanta vontade que foi só abrir a porta e fazer sexo encostado no carro. Durou só cinco minutos, foi ótimo", lembra.
Ressaltando que fazer sexo em locais públicos é crime de atentado ao pudor. A pena prevista é de reclusão de dois até sete anos.
"É proibido, mas é gostoso", pontua o Realizador.
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