SALVADOR
Governo da Bahia anuncia plano de ação para reabrir Mercado do Ogunjá
Escoramento emergencial começa no domingo, 1º e projeto para estrutura provisória já está em elaboração
Por Redação

O Governo da Bahia anunciou nesta sexta-feira, 30 a criação de um plano de ação emergencial para restabelecer o funcionamento do Mercado do Ogunjá, em Salvador, interditado devido a sérios problemas estruturais que colocam em risco a segurança de comerciantes e frequentadores.
De acordo com nota oficial, o plano prevê escoramento de todos os pilares do imóvel a partir deste domingo, 1º, como primeira etapa para uma possível liberação parcial do espaço ainda nesta semana. A medida tem caráter emergencial e será acompanhada por técnicos especializados que monitorarão a evolução da estrutura.
Além disso, o governo já estuda a instalação de uma estrutura provisória para funcionamento do mercado, em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), enquanto prepara um projeto de requalificação definitiva do equipamento público.
"A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), através da Superintendência de Patrimônio (Supat), informa que foi criado um plano de ação composto por etapas para o restabelecimento do Mercado do Ogunjá, que foi fechado na última quinta-feira, 29, em razão de problemas estruturais que comprometem a estabilidade da cobertura do imóvel".
"A partir deste domingo, 1°, será iniciado o escoramento emergencial do equipamento. A atividade será acompanhada por profissionais que monitorarão a evolução da estrutura com base em critérios técnicos e a possibilidade de uma liberação gradual do espaço esta semana, medida que visa abrandar as consequências causadas pela interdição do local. Ao mesmo tempo, e em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Supat vai elaborar um projeto para uma estrutura provisória onde funcionará o Mercado do Ogunjá", informou a nota.
Leia Também:
A interdição foi determinada após um relatório técnico preliminar apontar risco de colapso da estrutura, com deterioração de pilares metálicos, recalque na fundação, fissuras nas bases e presença de lençol freático. O laudo final deve ser concluído até o dia 10 de junho.
Permissionários do mercado, também conhecido como Ceasa do Ogunjá, alegam que não foram avisados formalmente com antecedência sobre a medida e cobram alternativas para manter suas atividades. Muitos afirmam ter sido informados apenas verbalmente por representantes do governo.
O Mercado do Ogunjá é um dos mais tradicionais centros de abastecimento de Salvador, em operação desde a década de 1970, e abriga dezenas de comerciantes de hortifrutigranjeiros, carnes, pescados, temperos, cereais e restaurantes populares.
Segundo o governo, a prioridade da interdição foi preservar vidas e garantir que as próximas ações sejam tomadas com base em critérios técnicos. A estrutura provisória, prometida na nota oficial, é vista como a solução mais rápida para mitigar os impactos da paralisação nas atividades do mercado.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes