SALVADOR
Porto Delas: projeto capacita mulheres para atuarem no setor portuário
Profissionais também podem ser absorvidas por outros segmentos
Por Redação

Criado para ampliar a das mulheres no setor portuário, o projeto Porto Delas, desenvolvido pelo Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Bahia), formou uma nova turma de operadoras de empilhadeira no início de 2025.
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A iniciativa, que teve início em 2021, tem por objetivo capacitar mulheres para funções tradicionalmente ocupadas por homens, contribuindo para um mercado de trabalho mais equilibrado.
Dentre as 34 formandas desta edição, seis participarão ainda neste mês de um processo seletivo para atuar no terminal de contêineres do Porto de Salvador. Segundo Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador, o projeto surgiu da necessidade de aumentar a participação feminina nos processos seletivos do terminal.
“Decidimos investir na formação de operadoras para que enxerguem a operação portuária como uma opção de carreira viável e promissora. Além de qualificá-las para atuar no nosso terminal, queremos ampliar as oportunidades também em outras empresas do setor logístico. Ter esses talentos conosco é essencial para um mercado mais diverso e equilibrado”, destaca Lourenço.
Além do setor portuário, as profissionais estão capacitadas para operar empilhadeiras elétricas e movidas a combustão em segmentos como indústrias, hipermercados e varejo. O curso teve um total de 156 horas de aulas teóricas, realizadas entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, incluindo uma imersão prática no Porto de Salvador.
Desde sua criação, o Porto Delas já contribuiu para um aumento de 50% na presença feminina na operação do terminal. Hoje, essas profissionais atuam em diversas funções, como operadoras de trator de pátio, empilhadeira RTG, estivadoras, controladoras de gate, planners e na área de inteligência operacional.
“O Porto Delas é uma iniciativa transformadora, que vem impactando positivamente não apenas a inclusão feminina, mas também a performance e o clima organizacional do terminal”, reforça Rodolpho Abrantes, gerente de Recursos Humanos da Wilson Sons.
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