POLÍCIA
Quadrilha especializada em sequestros é alvo de operação em Salvador
Durante a ação, um suspeito morreu após confronto com policiais
Por Redação

Na manhã desta terça-feira, 17, a Delegacia Antissequestro (DAS), vinculada ao Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), realizou a Operação Elo Quebrado, com o objetivo de prender membros de uma quadrilha especializada em extorsão por meio de sequestro. Foram cumpridos dois mandados de prisão e nove de busca e apreensão em Lauro de Freitas e em vários bairros de Salvador, incluindo Águas Claras, Sussuarana e Nova Brasília de Valéria.
As investigações revelaram que a organização criminosa atuava com uma estrutura bem definida, realizando diversas ações criminosas na capital e região metropolitana. Durante a operação, um suspeito foi detido em Águas Claras enquanto dirigia um veículo ligado aos crimes investigados. Ele foi levado para prestar depoimento, e sua participação no grupo ainda está sendo apurada.
Em um dos locais alvo da ação, um dos integrantes tentou fugir e entrou em confronto com os policiais. Ele foi baleado e, mesmo socorrido, não resistiu aos ferimentos. Na casa deste indivíduo, foram encontrados uma arma de fogo com a numeração removida, drogas, celulares, dinheiro e um automóvel relacionado a um dos sequestros em investigação.
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O chefe da quadrilha já foi identificado e está sendo procurado pelas autoridades. Segundo o delegado Thomas Galdino, diretor do DEIC, a operação faz parte de um esforço contínuo para enfraquecer organizações criminosas envolvidas em sequestros, utilizando informações estratégicas para desarticular suas operações.
"A operação reflete o trabalho com foco na repressão às organizações criminosas envolvidas em sequestros, por meio de diversas ações de inteligência, além de enfraquecer suas estruturas operacionais e logísticas”, destacou o diretor do DEIC, delegado Thomas Galdino.
As investigações continuam, com análise dos materiais apreendidos, que devem gerar novos desdobramentos. "Em caso de condenação, os envolvidos podem pegar penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão", acrescentou o diretor do DEIC.
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