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SAÚDE E ÁLCOOL

Salvador alcoólica: soteropolitanos lideram ranking de consumo abusivo de álcool

Saiba como procurar ajuda para enfrentar a dependência alcoólica

Por Priscila Dórea

10/06/2025 - 6:05 h | Atualizada em 10/06/2025 - 12:24
Cerveja sendo servida em mesa de bar em Salvador
Cerveja sendo servida em mesa de bar em Salvador -

Salvador lidera o ranking de consumo abusivo de álcool entre as capitais brasileiras, com 28,9% dos soteropolitanos afirmando consumir bebidas alcoólicas de forma abusiva, apontam dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA).

Ranking das capitais com maior consumo abusivo de álcool

  1. Salvador - 28,9%
  2. Distrito Federal - 25,8%
  3. Cuiabá - 24,5%
  4. Florianópolis - 23,4%
  5. Vitória- 23,2%
  6. Belo Horizonte - 22,4%
  7. Campo Grande- 22%
  8. Maceió - 22%
  9. Teresina - 21,9%
  10. Porto Alegre - 21,7%
  11. Rio de Janeiro - 21,4%
  12. Recife - 21,3%
  13. Brasil - 20,8%
  14. Aracaju - 20,8%
  15. Boa Vista - 20,5%
  16. São Paulo - 20,1
  17. Goiânia - 19,8%
  18. Palmas - 19,7%
  19. João Pessoa - 19,5%
  20. Curitiba - 19,1%
  21. Porto Velho - 19,1%
  22. São Luís - 18,3%
  23. Macapá - 18,1%
  24. Belém - 17,6%
  25. Fortaleza - 16,7%
  26. Natal - 15,5%
  27. Rio Branco - 15,1%
  28. Manaus - 12,6%
28,9% dos soteroolitanos afirmam consumir bebidas alcoólicas de forma abusiva
28,9% dos soteroolitanos afirmam consumir bebidas alcoólicas de forma abusiva | Foto: Rafaela Araújo/ Ag. A TARDE

Ajuda necessária

O alcoolismo é uma realidade que afeta não apenas os indivíduos que enfrentam a dependência, mas também suas famílias e a sociedade como um todo. A luta contra o alcoolismo exige apoio e autovigilância contínuos, e é nesse contexto que a Irmandade dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) se destaca como uma força transformadora.

Completando 90 anos de existência - 78 no Brasil e 72 anos em Salvador -, a irmandade tem sido essencial na recuperação de milhões de pessoas ao redor do mundo. Para a presidente da Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil (JUNAAB), Lívia Pires Guimarães, a longevidade de A.A. está na simplicidade, amor e serviço.

“Dr. Bob, co-fundador da Irmandade, deixou escrito em sua última aparição antes de falecer que, para que o A.A. siga funcionando, deve manter-se simples e concentrar-se no amor e no serviço. Essas são questões humanas e universais, que sempre trarão bálsamo para qualquer dor, renovando as forças e as esperanças nos corações”, afirma.

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Só na capital baiana e Região Metropolitana, existem cerca de 40 grupos do A.A. oferecendo um espaço seguro para partilha de experiências e apoio mútuo. Membro há 16 anos do A.A. em Salvador, Alexandre (nome fictício) entende que no programa - com base em 36 princípios divididos em 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos - parar não é o suficiente.

“Preciso parar, lógico, mas também preciso reformular a minha vida. O que é essa reformulação? Novos ambientes, novas amizades, novas atitudes, novas metas na minha vida… E preciso estar sóbrio para tomar essas decisões por mim mesmo”, explica.

Há 25 anos participando da irmandade, Maria (nome fictício) afirma que “o programa foi e tem sido primordial e fantástico em minha vida”. Ela bebia tanto que a situação se tornou “insuportável”. “Hoje sou outra pessoa e em todos esses anos no grupo, tenho observado muitas pessoas chegarem na irmandade em situações tão ruins ou piores que a minha, mas que reconstruíram suas vidas graças ao A.A.”, relata.

Mulheres no A.A.

Dada a natureza de anonimato do A.A., não existem dados sobre número de membros ou informações sobre eles, mas tem sido notável o crescimento de mulheres que buscam ajuda no grupo, com a popularização das videoconferências.

“É muito mais comum que as mulheres bebam escondido. Com o aumento das reuniões online durante a pandemia,(...) elas se sentiram mais confortáveis no ambiente online e algumas até passaram para as reuniões presenciais depois”, relata J.R. (nome fictício), no A.A. há 33 anos.

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Tags:

álcool ranking Salvador Saúde

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