SALVADOR
Sindicato repudia sindicância contra policial que dançou no Carnaval
Polícia Civil instaurou sindicância contra investigador que foi visto dançando
Por Redação

O Sindicato da Polícia Civil da Bahia (Sindpoc) repudiu a decisão da Polícia Civil em instaurar sindicância contra um investigador que foi visto dançando no Carnaval de Salvador. Na nota, o Sindpoc enfatiza que a ação de investigar o policial por causa da dança causa um efeito de afastamento entre a polícia e a população.
“A sociedade quer policiais humanos, próximos e respeitados, e não agentes reféns de uma burocracia que distancia a polícia da população”, afirma a entidade.
Também é citado no texto que o vídeo causou grande repercussão positiva entre os internautas, sendo até mesmo publicado em rede social pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Segundo o sindicato, a postagem da SSP-BA “exaltava a integração das forças de segurança durante o Carnaval (…) demonstrando equilíbrio entre o trabalho e a leveza que a ocasião permite”.
Por fim, o Sindpoc também declarou que irá assegurar a assistência jurídica necessária ao policial investigado. "Reafirmamos nosso compromisso incondicional com a defesa do policial envolvido, assegurando-lhe toda a assistência jurídica necessária. Não permitiremos que esse episódio se transforme em um instrumento de injustiça e desmotivação. “Os Sindicatos esperam que a gestão da Polícia Civil se sensibilize e reavalie a instauração da sindicância”, declarou.
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Entenda
Um policial civil virou alvo de sindicância após ser visto dançando enquanto vestia o uniforme oficial da corporação durante o Carnaval de Salvador deste ano. Diante da situação, a delegada-geral Heloísa Campos determinou, na quarta-feira, 12, a instauração do processo investigativo.
A sindicância será conduzida por uma comissão formada por três delegados e tem um prazo inicial de 30 dias para ser concluída, podendo ser estendido caso necessário. O objetivo da investigação é esclarecer os detalhes do ocorrido e verificar possíveis infrações às normas internas da corporação. Se forem constatadas irregularidades, o agente poderá responder administrativamente.
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