
SÃO JOÃO
Ambulantes celebram vendas "nota 10" no Pelourinho, mas temem prejuízo
Franciele da Silva e Mayara Miranda concederam entrevista ao Portal A TARDE
Por João Grassi e Lucas Vilas-Boas

Com grandes atrações como Adelmário Coelho, Ávine Vinny e Olodum, o São João do Largo do Pelourinho não foi proveitoso apenas para os amantes do forró, mas também para os comerciantes locais.
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Em entrevista ao Portal A TARDE, ambulantes que trabalham no evento enalteceram os lucros obtidos neste domingo, 22, principalmente com a venda de bebidas alcoólicas. Franciele da Silva, por exemplo, citou a influência do Olodum para o sucesso das suas vendas.
“A venda aqui cada dia melhora um pouco. Porém, quando tem o Olodum, a gente consegue vender tudo. Então, hoje tá sendo o dia de melhor venda para tudo: cerveja, água, cigarro, tudo possível”, afirmou
A lotação também foi um dos assuntos comentados pela ambulante, que admitiu o medo da redução de clientes caso os palcos sejam dividos entre Pelourinho e outras praças populares da cidade de Salvador. O caso também foi analisado pelo guia de turismo Félix Ferreira, que mencionou a falta de organização e sugeriu a utilização da Praça Castro Alves como ponto ideal para festas de São João.
“Sim, a gente teme. Porém, chega ali na frente, eles fecham a entrada. Quando fecham, o povo que tá aqui não sai e quem tá fora não entra. Então, aqui o povo às vezes cansa de tomar cerveja e o que tá lá fora vindo pra cá, quer tomar e não pode. Seria bom e ruim. Bom porque seria mais espaço pra quem não conseguiu entrar, mas ruim pela chance da gente perder clientes também", comentou Franciele.
Já a ambulante Mayara Miranda foi mais direta no seu discurso, exaltando os lucros obtidos durante o evento no Largo do Pelourinho.

“Hoje é nota 10. Está sendo o melhor dia para vendas. Água vende bem, mas cerveja é o que mais sai, disparado. Em geral, o povo quer ‘comer água’", elogiou.
“A possibilidade de ter menos gente aqui com certeza iria prejudicar nosso trabalho, então espero que não tire atrações daqui. Acho que é mais uma questão de organização”, concluiu.
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