SAÚDE
Gripe K no Brasil: Ministério da Saúde confirma quatro casos
Monitoramento aponta mutação do vírus H3N2; veja os sintomas e como se proteger

Por Isabela Cardoso

O Ministério da Saúde confirmou a detecção dos quatro primeiros casos da gripe K em território brasileiro. A nova variante é, na verdade, uma alteração genética (subclado) do já conhecido vírus Influenza A H3N2.
Até o momento, os registros estão concentrados no Pará e no Mato Grosso do Sul, mobilizando centros de referência como a Fiocruz e o Instituto Adolfo Lutz.
Apesar do alerta, as autoridades sanitárias esclarecem que não se trata de um novo vírus, mas de uma evolução natural do H3N2. Não há, até agora, evidências científicas de que a gripe K seja mais letal ou cause quadros mais graves que as versões anteriores da gripe comum.
Onde os casos foram detectados?
A distribuição geográfica dos primeiros registros acendeu o sinal de alerta para o monitoramento nacional. Um caso confirmado foi confirmado no Pará, associado a uma viagem internacional. A amostra foi processada pela Fiocruz/RJ.
Já os outros três casos em investigação para confirmar a origem da infecção são do Mato Grosso do Sul. As análises foram validadas pelo Instituto Adolfo Lutz/SP.
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O Ministério observa que, embora o subclado K tenha sido identificado agora, o vírus Influenza A H3N2 já apresentava um comportamento atípico em 2025, com aumento de casos no segundo semestre nas regiões Norte e Nordeste.
Quais são os sintomas da Gripe K?
O quadro clínico da nova variante é idêntico ao da gripe tradicional. Os pacientes devem ficar atentos a:
- Febre e dor no corpo;
- Tosse seca e cansaço persistente;
- Dor de garganta.
Sinal de alerta: O Ministério da Saúde recomenda busca imediata por atendimento médico em caso de falta de ar, desconforto respiratório ou piora rápida dos sintomas, especialmente em idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas.
Vacina do SUS é eficaz contra a nova variante
A boa notícia é que as vacinas contra a gripe disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra as formas graves da doença, incluindo as causadas pelo subclado K.
A pasta alerta que o aumento de internações observado no hemisfério Norte está diretamente ligado à hesitação vacinal. A baixa adesão à campanha de imunização favorece a circulação do vírus e sobrecarrega os hospitais.
Além da vacina, o SUS oferece antivirais específicos para o tratamento de grupos de risco, estratégia fundamental para evitar complicações.
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