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SAÚDE

Mounjaro e Ozempic beneficiam a redução da obesidade, segundo a OMS

Medicamentos pode ser uma nova ferramenta para serviços de saúde

Agatha Victoria Reis

Por Agatha Victoria Reis

01/12/2025 - 18:54 h
Mounjaro e Ozempic oferecem 'bom potencial'
Mounjaro e Ozempic oferecem 'bom potencial' -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira,1, que medicamentos como Mounjaro e Ozempic, usados para perda de peso, podem contribuir significativamente para o combate à obesidade global. De acordo com dados da OMS, a obesidade é um dos fatores de risco que podem afetar até 2 bilhões de pessoas até 2030.

Os medicamentos demonstram eficácia na redução de peso, representando uma nova ferramenta para serviços de saúde no enfrentamento de doenças associadas à obesidade.

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Segundo o texto da organização, os países devem garantir que pessoas elegíveis se beneficiem das terapias com peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), ampliando o acesso a elas. O tratamento é indicado para adultos elegíveis, exceto mulheres grávidas, que não têm recomendação para o uso.

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“Embora a medicação sozinha não resolva essa crise global de saúde, as terapias com GLP-1 podem ajudar milhões de pessoas a superar a obesidade e reduzir os danos associados a ela”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A organização reforça ainda que instituições farmacêuticas devem colaborar para a redução dos custos dos medicamentos e ampliar a produção, a fim de evitar que populações mais pobres fiquem sem acesso.

Comunicado da OMS

Publicado no Journal of the American Medical Association, o documento é um dos primeiros direcionados a profissionais de saúde sobre o uso dos medicamentos.

Apesar da eficácia comprovada, o acesso ainda é limitado. Segundo a OMS, cerca de 100 milhões de pessoas poderão obter o tratamento, o que representa apenas 10% do público que poderia se beneficiar.

“As terapias com GLP-1 surgiram como uma importante inovação no enfrentamento do desafio global da obesidade. O advento desses medicamentos representa um ponto de virada no tratamento da doença, de suas complicações e comorbidades relacionadas”, diz o texto.

O comunicado também destaca desafios como: falta de preparo dos sistemas de saúde para fornecimento, capacidade insuficiente de produção, disponibilidade, preço acessível e garantia de acesso universal à saúde.

A OMS reforça que o medicamento não é suficiente por si só para combater a obesidade, sendo necessário combinar o tratamento com alimentação saudável, prática de exercícios físicos e acompanhamento para mudanças de estilo de vida.

O documento foi assinado pelos médicos Francesca Celletti, Luz De Regil e Jeremy Farrar, diretor-adjunto de Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Doenças.

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