NA MIRA
Produtos naturais e suplementos são retirados do mercado pela Anvisa
Fiscalização identificou falhas na fabricação, rotulagem e propaganda dos produtos

Por Andrêzza Moura

Uma série de suplementos e produtos naturais foi retirada do mercado por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após a identificação de irregularidades que vão desde falta de registro sanitário até alegações terapêuticas não autorizadas, colocando em alerta consumidores e comerciantes em todo o país.
Na determinação do último dia 16, o órgão determinou a proibição, apreensão e recolhimento de diversos produtos comercializados no Brasil por apresentarem irregularidades sanitárias. A medida atinge todos os lotes de itens fabricados pela Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., além de produtos de origem desconhecida e empresas que não atenderam às normas de fabricação exigidas.
Segundo a Anvisa, os produtos da Pharmacêutica deverão ser recolhidos por falta de regularização no órgão competente, presença de constituintes não autorizados em alimentos, ausência de registro sanitário para suplemento probiótico e uso de marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.
Também foi proibido e apreendido o lote 071A do suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos. A decisão ocorreu após a fabricante Akron Pharma Ltda. não reconhecer o lote, que estava sendo comercializado pela plataforma Shopee. Além disso, foram identificadas diferenças relevantes em relação ao produto original, como qualidade inferior da rotulagem e acabamento inadequado.
Outro alvo da fiscalização foi a R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP, que teve todos os seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, conforme avaliação técnica da agência.
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A agência também proibiu todos os lotes do suplemento CANDFEMM, de empresa desconhecida. O produto não possui registro sanitário e faz alegações não autorizadas, como promessas de benefícios para a saúde vaginal e intestinal, além de propaganda irregular com afirmações como “eliminar a candidíase”, o que é vedado pela legislação sanitária.
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